Publicada em 03/11/2025 às 16h13
Na manhã desta segunda-feira, 03, o senador Marcos Rogério (PL) concedeu entrevista ao programa Conexão Rondoniaovivo, conduzido pelo jornalista Ivan Frazão. Ao longo da conversa, o parlamentar afirmou que um familiar apresentou quadro de diabetes após a vacinação contra a COVID-19, defendeu anistia “ampla, geral e irrestrita” a investigados pelos atos de 8 de janeiro, e admitiu que errou ao não buscar alianças—em especial com o ex-governador Ivo Cassol—no segundo turno da eleição estadual.
Sobre a pandemia, o senador declarou ter sido favorável à vacinação e disse ter se imunizado: “Eu era a favor e sou. Eu tomei, as duas.” Em seguida, relatou um caso na família: “Eu posso dizer que na minha família eu tenho caso de alguém que tomou a vacina, que não tinha nenhuma anormalidade na saúde, e depois da vacina desenvolveu um diabetes que não existia antes, e que luta com isso permanentemente. Outras pessoas que desenvolveram outros tipos de problemas.” Ele também afirmou: “A vacina naquele momento era uma vacina experimental.”
No balanço político da eleição para o governo, Marcos Rogério afirmou que “todo mundo erra” e que faltou articulação de segundo turno. “Eu deixei, por exemplo... O ex-governador Cassol, naquele momento, tinha toda a oportunidade de caminhar comigo no segundo turno. E eu não procurei, não conversei com ele, assim como não conversei com outras lideranças também, sendo muito honesto. Faltou maturidade. Faltou uma coordenação política mais amadurecida para compreender que aquele momento exigia a junção de forças para a gente poder concretizar aquele plano que a gente tinha.” O senador acrescentou que, no primeiro turno, “o governador conseguiu, com a máquina do Estado, levar para o lado dele quase todo mundo”, e que entre o primeiro e o segundo turno “são duas eleições”.

Marcos Rogério tachou como erro não buscar alianças no segundo turno em 2022, como Ivo Cassol, por exemplo / Reprodução
Questionado sobre 2026, ele disse manter o foco no Senado, mas não descartou candidatura ao Executivo. “Hoje o meu foco está no Senado Federal, mas eu tenho conversado muito com outras lideranças políticas... Toda a pesquisa que sai hoje coloca o nome do senador Marcos Rogério como um nome favorito para o governo do estado de Rondônia.” Sobre eventual composição de chapa, ponderou: “Se eu falasse nesse momento em vice, eu estaria colocando o carro na frente dos bois... Primeiro eu preciso discutir a própria candidatura a governo.”
O parlamentar defendeu anistia mais ampla aos investigados pelos atos de 8 de janeiro. “Eu nesse momento, eu defendo a anistia ampla, geral e restrita hoje em razão dos erros que o judiciário cometeu.”
Ele criticou decisões e dosimetrias: “Quando eles julgam ali a rodo, todo mundo, e colocam todo mundo como tentativa de golpe armado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito... Isso aqui é uma aberração jurídica.” Em sua avaliação, “o papel do Congresso Nacional [é] votar a anistia”, enquanto “dosimetria é papel do judiciário”, encerrou.
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