Publicada em 22/08/2025 às 10h37
Dos cerca de 77 milhões de domicílios que o Brasil tinha em 2024, 29,5% não tinham ligação com rede geral de esgoto. Isso representa três em cada dez. Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento compara a situação de 2024 à de 2019. Cinco anos antes, o país tinha 68% dos lares ligados à rede geral e 32% sem ligação.
O grupo de 70,4% dos domicílios com acesso à rede geral inclui os endereços com ligação do banheiro a uma rede coletora e ainda as residências com fossa séptica ligada à rede.
Percentual de domicílios por tipo de esgotamento
Rede geral ou fluvial63,9%
Fossa séptica ligada à rede6,5%
Fossa séptica não ligada15,1%
Outro tipo (inclui casos como fossa rudimentar, vala ou córrego)14,4%
Os dados do IBGE apontam as características dos esgotamentos, mas não se debruçam sobre o fato de os resíduos terem ou não tratamento.
Um estudo divulgado na última terça-feira (19) pela organização da sociedade civil Instituto Trata Brasil assinala que pouco mais da metade (51,8%) do esgoto produzido no país é tratada.
Diferenças regionais
A Pnad aponta desigualdades regionais em relação ao tipo de esgotamento dos domicílios. A Região Sudeste supera a média nacional. As piores condições são localizadas no Nordeste e no Norte.



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