Publicada em 25/06/2025 às 11h47
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric), está realizando um levantamento junto aos produtores de mandioca nos distritos da capital para fortalecer a cadeia produtiva da cultura. Na terça-feira (24), o distrito de Vista Alegre do Abunã, distante 259 quilômetros da capital, foi palco de uma importante reunião técnica sobre prevenção e controle da doença conhecida como “vassoura de bruxa”, que afeta a mandioca.
A ação reuniu dezenas de produtores locais, como a agricultora Maria dos Reis, que possui dois hectares plantados de macaxeira. Atenta às orientações, ela expressou sua preocupação. “A gente vive dessa produção e, quando aparece uma doença dessas, preocupa muito. Quis entender o que fazer se eu perceber algum pé doente na minha lavoura. Agora sei que o mais importante é avisar logo a Emater ou o pessoal do Mapa e eliminar as plantas contaminadas”, relatou.
A engenheira agrônoma da Semagric, Laís Mary Lisboa de Lima, destacou que a conscientização dos produtores é a principal ferramenta para evitar a disseminação da doença. “A vassoura de bruxa é extremamente agressiva. Ela compromete a produtividade e, se não for controlada, pode trazer sérios prejuízos. Orientamos os produtores a fazer o monitoramento constante da lavoura e, caso identifiquem plantas com sintomas suspeitos, devem comunicar imediatamente à Emater ou ao Ministério da Agricultura. A queima dos materiais contaminados é essencial para conter o avanço da doença”, explicou Laís.
O secretário da Semagric, Rodrigo Ribeiro, reforçou o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento da agricultura familiar e a proteção das lavouras. “A cadeia produtiva da mandioca é uma das mais importantes para a economia rural de Porto Velho, especialmente nos distritos. Estamos mobilizando nossas equipes técnicas para oferecer informações, capacitação e apoio aos produtores. Prevenir é sempre o melhor caminho para proteger nossa produção e garantir renda às famílias que vivem da agricultura”, destacou.
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