Publicada em 23/07/2024 às 09h35
Caso os técnicos em meteorologia não estejam errados, e torcemos para que sim, teremos um período de seca, este ano, nunca enfrentado pela população dessa região da Amazônia Legal. Os rios estão secando, a navegação noturna está suspensa no Rio Madeira, principal via de transporte da região, e, além de Porto Velho, mais 17 municípios estão em Estado de Emergência em Rondônia. Não é o desmatamento, que realmente precisa e deve ser punido quando ilegal, como as ONGs pregam, que está provocando a situação delicada relacionada às condições climáticas.
No mesmo período em 2023, o nível do Rio Madeira estava em 5,40m; na segunda-feira (22), o nível era de 2,86m. A “Grande Imprensa”, que dá ampla cobertura para as centenas de ONGs existentes na Amazônia, que querem a todo custo “entregar” a região para estrangeiros e estão conseguindo, agora abre amplo espaço para a estiagem, que já é uma triste realidade, provocando situações delicadas para a região, como a interdição da navegação noturna pelo Rio Madeira, na ligação Porto Velho a Manaus.
Interessante que não é mais o desmatamento, que deve e precisa ser controlado e punido quando necessário, o responsável pela seca que ocorreu em 2023 e provocou desabastecimento em Manaus, inclusive de mantimentos e de combustível (diesel e gasolina) da refinaria da capital amazonense que abastece Rondônia, Acre e outros estados da região.
Com a seca deste ano, que já é a maior de todos os tempos, a situação futura é preocupante. Se a gravidade maior em 2023 foi com a população ribeirinha dos rios da Amazônia, devido a muitos praticamente secarem e faltarem inclusive água potável, porque os poços também secaram, como será a realidade deste ano, pois a previsão da fase aguda da seca é para setembro/outubro?
Todas as informações sobre a estiagem prolongada na Amazônia são cientificamente atribuídas ao fenômeno natural El Niño (ele é caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. O El Niño acontece com frequência a cada dois a sete anos. Sua duração média é de doze meses, gerando um impacto direto no aumento da temperatura global).