Publicada em 26/02/2024 às 11h15
Esta decisão foi tomada na sequência da revisão anual das medidas restritivas em vigor e tendo em vista a continuação da repressão e, segundo um comunicado do Conselho da UE, da "drástica deterioração da situação dos direitos humanos" na Bielorrússia.
O apoio do regime de Alexander Lukashenko à guerra lançada há dois anos pela Rússia contra a Ucrânia é outro fundamento para a renovação das sanções.
As sanções foram adotadas em agosto de 2020 contra os responsáveis do regime de Minsk, incluindo Lukashenko, pela repressão interna e as violações dos direitos humanos. Desde fevereiro de 2022, quando foi iniciada a invasão russa do território ucraniano, as medidas do bloco comunitário também tiveram em conta o envolvimento bielorrusso na agressão russa.
As medidas sancionatórias abrangem o congelamento de bens e a proibição, na UE, da disponibilização de fundos, bem como a interdição de entrada no espaço europeu. No total, as sanções abrangem 233 pessoas e 37 entidades.
No domingo, dia marcado pela realização de eleições parlamentares e municipais na Bielorrússia, um escrutínio boicotado pela oposição, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia e no poder desde 1994, anunciou que ia apresentar-se a nova reeleição em 2025.