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OPINIÃO

Terceirização da BR-364 imposta goela abaixo da população

Publicada em 22/02/2025 às 11:01

A BR-364 é a principal rodovia federal em Rondônia e responsável pelo escoamento das safras de grãos (soja, milho, café) e de carne bovina pelo Rio Madeira para outros estados e ao exterior. A rodovia, que é fundamental não somente para a economia regional, mas do país, o trecho chamado de “Corredor da Morte”, devido ao elevado índice de acidentes, a maioria com óbitos, que liga Porto Velho a Vilhena, na divisa com o Mato Grosso, será privatizado, com edital marcado para o próximo dia 27, mas sem qualquer consulta aos segmentos organizados da sociedade, como se o governo federal fosse o “donatário” da 364.

Pelo que se sabe, a rodovia, assim como o país, pertence ao povo, que deve ser priorizado, pois só existe governo porque existe povo. E ele deve ser ouvido sempre, pois é o “patrão” de todos.

A licitação do dia 27 foi decidida pelos membros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o lote Agro Norte, que liga Porto Velho a Vilhena com 687 quilômetros. Entidades, associações, sociedade organizada, ninguém foi ouvido. Não ocorreram discussões sobre a viabilidade da terceirização e da cobrança de pedágio antes mesmo de a obra de restauração e adequação ser realizada.

A previsão de conclusão da obra é de seis anos. Segundo especialistas, a duplicação ocorrerá em 108 km, e 190 km de pavimentação e de terceiras faixas em pistas simples.

Mais. Hoje, a única empresa no Brasil em condições de atender às “exigências” da ANTT é muito conhecida pelos brasileiros e já esteve envolvida em ações corruptas em passado recente. A licitação, na verdade, tem “brechas” somente possíveis de serem preenchidas pela referida empresa. É a mesma que ganhou a licitação da BR-163, no Rio Grande do Sul, e até hoje nada foi feito. Há fortes indícios de “cartas marcadas”.

A mobilização da ACR deve ser encampada por outras entidades, além de os políticos (senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores), inclusive do Acre e do Amazonas, estados que também se beneficiam da BR-364.

Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica

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