Publicada em 29/12/2025 às 09h28
PORTO VELHO (RO) - O pecuarista Bruno Scheid, vice-presidente do Partido Liberal (PL) em Rondônia e pré-candidato ao Senado, publicou nas redes sociais um relato sobre o dia 22 de novembro de 2025, data em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso, em Brasília.
Na postagem, Scheid narra que estava na capital federal e descreve que o sábado teria começado como “um sábado de manhã normal”, dentro de uma rotina que, segundo ele, mantinha ao levar pão até a residência de Bolsonaro para o café da manhã, mesmo sem poder entrar no local por conta das restrições.
O pecuarista afirma que a situação mudou com a prisão do ex-presidente e relata que o “destino” o colocou novamente ao lado de Bolsonaro naquele momento. Na publicação, Scheid informa que divulgou pela primeira vez uma fotografia registrada na Superintendência da Polícia Federal, feita, segundo ele, por uma pessoa próxima, durante o acompanhamento de Bolsonaro até o local.
Ao descrever a cena, Scheid afirma que Bolsonaro estava “abatido” e “sem entender o que estava acontecendo”. No texto, ele reproduz a mensagem que diz ter dirigido ao ex-presidente naquele momento, afirmando: “Isso vai passar. Nós precisamos que o senhor aguente firme. Esse deserto não será para sempre”, além de destacar que acreditava na inocência de Bolsonaro.
Em outro trecho, o vice-presidente do PL em Rondônia relata que costuma olhar diariamente para a fotografia e registra questionamentos de cunho religioso, como “Por que, Deus? Por que tudo isso está acontecendo?”. Scheid também escreve que, passados mais de 30 dias da prisão, mantém a convicção de que a situação será superada, mencionando que “os planos de Deus não são explicáveis” e pedindo que Bolsonaro seja retirado do que descreve como um “deserto”.



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