Publicada em 11/06/2025 às 10h48
No que foi considerado o discurso mais belicoso deste segundo mandato, o presidente Donald Trump se portou como um comandante de guerra, diante de militares no Fort Bragg, ao iniciar as comemorações dos 250 anos do Exército dos EUA.
No caso, o inimigo imaginário relatado pelo presidente americano aos soldados está dentro do país, mais precisamente em Los Angeles, na Califórnia, uma cidade descrita como incendiada, que ele prometeu libertar para “torná-la limpa e segura novamente”.
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Trump, finalmente, vai ao encontro do inimigo interno propagado por ele em tantos comícios eleitorais. Para isso, não descartou invocar a Lei da Insurreição, promulgada em 1807, que lhe dá poderes para mobilizar as forças armadas quando for necessária a repressão da agitação civil.
A instalação militar na Carolina do Norte foi palco de um discurso político, liderado pelo presidente dos EUA. Repleta de exageros, a realidade alternativa de Trump visa a alcançar agora uma força apartidária com o objetivo de militarizar um reduto democrata. “Não permitiremos que uma cidade americana seja invadida e conquistada por um inimigo estrangeiro. É isso que eles são.”
À medida que Los Angeles enfrenta toque de recolher e os protestos contra a política migratória do governo se alastram por outras cidades, como Nova York, Chicago e Atlanta, o presidente incrementa a retórica violenta e testa a competência das instituições
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