• Capa
  • Últimas Notícias
  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Polícia
  • Geral
  • Interior
  • + Editorias
    • Brasil
    • Mundo
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Vídeos
    • WebStories
  • Contato
JUSTIÇA

Aluna de medicina perde vaga na universidade por burlar Lei de Cotas

Estudante também terá de pagar indenização por fraude ao sistema

Por Agência Brasil
Publicada em 30/04/2024 às 08h23
Nos acompanhe pelo Google News

A Justiça Federal do Rio condenou uma aluna do curso de medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) à perda da vaga e ao pagamento de indenização por fraude ao sistema de cotas. A estudante terá que devolver aos cofres públicos o valor de R$ 8,8 mil por danos materiais e R$ 10 mil por danos morais individuais causados a Unirio. Terá ainda de pagar R$ 10 mil por danos morais coletivos destinados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.

De acordo com o MPF, em 2017, para ingressar na universidade, a aluna usou o sistema de ações afirmativas destinado a pretos e pardos com renda bruta até 1,5 salário mínimo, alegando possuir traços genotípicos pretos herdados do bisavô paterno e ascendência familiar parda, por parte de sua família materna. Segundo o MPF, por meio do mecanismo de autodeclaração de raça, a aluna burlou o sistema de cotas e a declaração de renda, por ser “fenotipicamente branca e seus pais apresentarem padrão de vida e patrimônio não condizentes com o declarado”. O fenótipo é o conjunto de traços e características físicas do indivíduo.

O ingresso da estudante foi possível porque, à época, a Unirio não possuía uma Comissão de Heteroidentificação Racial para avaliar o ingresso de novos estudantes. O mecanismo é uma forma de controle do direito à reserva de vagas, podendo a comissão excluir o candidato quando concluir que o seu fenótipo não se enquadra no grupo racial a que ele declarou pertencer.

No entanto, com a posterior instalação da comissão na Unirio em 2018, a estudante foi reprovada durante procedimento de heteroidentificação retroativa para averiguar a informação declarada sobre sua condição de preta ou parda, com base nos traços físicos. Em sua defesa, a estudante alegou não haver previsão de avaliação por banca no edital da universidade.

Na ação civil pública, o MPF defendeu que a autodeclaração não possui presunção de verdade absoluta, não havendo impedimento para que a Unirio revise e anule a matrícula de estudantes que não se enquadram nas políticas de cotas diante de indícios de ocorrência de fraude. O órgão ressalta que o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF4) já entenderam ser legítima a adoção de mecanismos adicionais de apuração da autodeclaração para combater condutas fraudulentas e assegurar, no âmbito universitário, a mudança no quadro histórico de desigualdade que caracteriza as relações étnico-raciais e sociais no Brasil.

Na ação, o Ministério Público Federal informou que a ocupação indevida de vaga reservada às cotas raciais desrespeita o dever do Estado e da própria sociedade de construir uma sociedade solidária, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos sem preconceito de raças. O O MPF ressalta ainda que o reduzido número de negros e pardos que exercem posições de destaque na sociedade “é resultado da discriminação histórica que as sucessivas gerações de pessoas pertencentes a esses grupos têm sofrido, ainda que na maior parte das vezes de forma camuflada ou implícita”.

Cotas

A Lei nº 12.711/2012, conhecida como Lei de Cotas estabelece a reserva de vagas em instituições públicas de ensino superior para estudantes provenientes de escolas públicas, com critérios raciais e socioeconômicos. A lei tem o objetivo de promover a igualdade de oportunidades e o acesso ao ensino superior para grupos historicamente excluídos, como negros, indígenas e pessoas de baixa renda. 

Geral JUSTIÇA
Imprimir imprimir
 
Mensagem Jean Mendonça
Leia Também
Transição do Hospital Regional para gestão estadual fortalece a saúde pública no Cone Sul
VILHENA
Transição do Hospital Regional para gestão estadual fortalece a saúde pública no Cone Sul
Prefeitura lança Atividade Delegada com foco no reforço da segurança em espaços públicos de Porto Velho
INÉDITO
Prefeitura lança Atividade Delegada com foco no reforço da segurança em espaços públicos de Porto Velho
Sorteio do Nota Legal distribui R$ 500 mil em prêmios e reúne população no Parque da Cidade
ESPECIAL DE NATAL
Sorteio do Nota Legal distribui R$ 500 mil em prêmios e reúne população no Parque da Cidade
Transição do Hospital Regional para gestão estadual fortalece a saúde pública no Cone Sul
VILHENA
Transição do Hospital Regional para gestão estadual fortalece a saúde pública no Cone Sul
Prefeitura lança Atividade Delegada com foco no reforço da segurança em espaços públicos de Porto Velho
INÉDITO
Prefeitura lança Atividade Delegada com foco no reforço da segurança em espaços públicos de Porto Velho
Sorteio do Nota Legal distribui R$ 500 mil em prêmios e reúne população no Parque da Cidade
ESPECIAL DE NATAL
Sorteio do Nota Legal distribui R$ 500 mil em prêmios e reúne população no Parque da Cidade
SINDSEF-RO e Fonseca & Assis apresentam balanço de conquistas para servidores federais em 2025
GESTÃO
SINDSEF-RO e Fonseca & Assis apresentam balanço de conquistas para servidores federais em 2025
Mensagem de Natal da Presidência do Tribunal de Contas
Esperança
Mensagem de Natal da Presidência do Tribunal de Contas
Rota Agro Norte: MPF recomenda suspensão de multas do pedágio Free Flow na BR-364 em Rondônia
NOVA 364
Rota Agro Norte: MPF recomenda suspensão de multas do pedágio Free Flow na BR-364 em Rondônia
Café da manhã gratuito reflete na economia e proporciona momentos de interação entre beneficiários, em Porto Velho
PÃO NOSSO
Café da manhã gratuito reflete na economia e proporciona momentos de interação entre beneficiários, em Porto Velho
Como é feito o sorteio da Mega da Virada?
LOTERIAS
Como é feito o sorteio da Mega da Virada?
Justiça confirma que Ministério Público Federal pode requisitar informações de outros órgãos públicos
DECISÃO JUDICIAL
Justiça confirma que Ministério Público Federal pode requisitar informações de outros órgãos públicos
2ª fase reforça fiscalização de monitorados eletrônicos em Porto Velho e Candeias do Jamari
OPERAÇÃO SINAL ZERO
2ª fase reforça fiscalização de monitorados eletrônicos em Porto Velho e Candeias do Jamari
Publicidade MFM

Mais Lidas

1. Nova 364 é alvo de representação que pede suspensão de cobrança de pedágio “free flow” na rodovia
2. Prefeito é condenado como “dono de fato” de empresa que fraudou licitação: Justiça determina perda do mandato
3. Eleições 2026: Sucessão estadual exige nomes expressivos da capital e do interior
4. Saiba como votou cada senador de Rondônia sobre a redução das penas pelos atos de 8 de Janeiro
5. Os Muleta de volta às urnas; Confúcio sempre vota com a esquerda; e os R$ 105 milhões à Educação
Rondônia Dinâmica
  • E-mail: [email protected]
  • Fone: 69 3229-0169

Editorias

  • Política
  • Artigos & Colunas
  • Geral
  • Polícia
  • Interior
  • Brasil
  • Mundo
  • Esportes
  • Entretenimento

Sobre

  • Privacidade
  • Redação
  • Fale Conosco

Redes Sociais

  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Pinterest
  • Youtube
  • Feed RSS

Copyright © Todos os direitos reservados | Rondônia Dinâmica