Publicada em 19/03/2022 às 09h45
O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil) esteve na última sexta-feira, 18, em Vilhena, onde participou de diversas ações. A primeira delas foi a cerimônia que marcou o início das atividades da Usina de Asfalto de Vilhena. O equipamento, que custou quase R$ 4 milhões, foi entregue em agosto do ano passado e instalado em uma área cedida pela prefeitura no Setor 13.
Em seu discurso, o Marcos Rocha destacou a capacidade de produção da usina e disse que o equipamento vai proporcionar melhoria na qualidade de vida da população do Cone Sul.
“As usinas que nós já tínhamos no Estado produzem em media 340 toneladas por dia, mas essa aqui faz 120 toneladas por hora, ou seja, se trabalhar 8 horas seguidas são quase mil toneladas. O que isso quer dizer? Quer dizer desenvolvimento, a gente vai conseguir fazer com que tanto o município de Vilhena quanto todo o Cone Sul possam desfrutar dessa tecnologia e possam ampliar e melhorar as nossas vias públicas, deixando as cidades mais bonitas”, declarou o governador, que depois do discurso subiu à cabine de controle da usina e ligou o motor.
Depois da usina, a comitiva formada por deputados e prefeitos da região de Cone Sul e outras autoridades, se dirigiu para a região central da cidade, onde o governador acompanhou o início das obras de recapeamento de 30 km de vias urbanas. Uma delas é a avenida Capitão Castro, onde os trabalhos iniciaram.
Lá, o governador falou com a imprensa e, dentre outras coisas, afirmou que tudo o que o governo está fazendo é graças à parceria que o Executivo tem com o Legislativo Estadual e com os prefeitos. “É uma união de esforços para o bem da população”, disse.
Marcos Rocha lembrou que quando ele assumiu o Governo, o Estado estava sem recursos. “Estava R$ 420 milhões abaixo do orçamento quando eu assumi o governo. Então, se o estado que estava sem dinheiro e hoje conseguiu, combatendo a corrupção e fazendo economia, chegar a um montante agora de R$ 1 bilhão, por que a gente não pode investir nos municípios? E é isso que estamos fazendo desde o ano passado, quando investimos R$ 350 milhões”, afirmou.
Ainda durante a fala com a imprensa no meio da tarde, Marcos Rocha citou a entrega (marcada para as 18h) da nova iluminação da avenida Paraná, toda em LED, obra que custou mais de R$ 1 milhão. “Eu vejo que a iluminação de LED, ela é boa para a segurança pública, é boa pra população, evita acidentes e facilita o trânsito das pessoas. Então, tudo aquilo que o Estado de Rondônia puder fazer dentro do orçamento disponível e da economia que é feita, a gente vai investir nos municípios. Eu sou municipalista. Não dá pra pensar no Estado sozinho, os municípios precisam está bem para o Estado se desenvolver”, ponderou.
INDÚSTRIAS
Marcos Rocha citou ainda que no ano passado 26 mil novas empresas foram instaladas em Rondônia. “Isso gera economia. E teremos novas indústrias que gerarão muitos empregos. Temos a empresa que irá comercializar o gás que será extraído aqui; não apenas gás de cozinha, mas também para abastecimento de veículos. Então, é um trabalho de agora pensando em dez anos a frente. Podemos ter certeza que em dez anos o nosso estado estará muito evoluído”.
NOVO HOSPITAL
De acordo com o governador Marcos Rocha, em exatos dois anos e quatro meses será entregue o novo hospital que irá substituir o João Paulo II, em Porto Velho. “E é certo que ficará pronto. Sabem por quê? Porque a empresa somente irá receber depois que o hospital estiver pronto. E ela vai querer receber”, argumentou o Governador.
O líder rondoniense assegurou que o novo hospital terá uma capacidade de atendimento maior do que a atual do João Paulo II e que, nas palavras dele: “aquela situação que temos de muitas décadas de pessoas chegando ao João Paulo e tendo que ficar no chão, isso não vai mais acontecer”.
EDUCAÇÃO
Sobre a educação, o governador apontou que Rondônia tem a melhor educação da Região Norte. “A nossa educação hoje é a sexta melhor do País, e a primeira da Região Norte. Nós conseguimos trazer, inclusive, melhoria salarial de 33,24% para os nossos professores. Valorização do professor é uma obrigação. O que eu vejo é que quando a gente investe, a população enriquece. O que eu quero é que o estado possa ficar menor em máquina, e possa distribuir toda a riqueza para a população. Isso é passo a passo”.
HOSPITAL REGIONAL
Uma pedra no sapato de qualquer um que já sentou na cadeira do Palácio dos Parecis, em Vilhena, é o Hospital Regional Adamastor Teixeira de Oliveira, que recebe pacientes de toda a região sul do Estado de Rondônia e de municípios do Noroeste do Mato Grosso, o que gera um gasto com pacientes de fora do município e que, por vezes, a conta sobra para os cofres locais.
A hipótese de que o Estado deveria assumir o Hospital Regional, aliviando o município, é tema recorrente. Ontem, assim como já fizeram outros governadores, Marcos Rocha negou qualquer possibilidade do Estado assumir o Regional de Vilhena.
“Eu não tenho como assumir o Hospital de Vilhena, mas eu tenho como ajudar. Como a gente já vem fazendo, aliás. Estamos trazendo recursos, inclusive durante a pandemia auxiliamos com o envio além da protocolar, com a instalação de leitos de UTI”, disse e continuou: “o que posso fazer é ampliar esse apoio, como a gente tem feito em Guajará-Mirim, onde estamos construindo um hospital e vamos trabalhar em parceria com o município. E aqui a gente consegue trabalhar também em parceria”, concluiu.
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