Publicada em 27/12/2025 às 10h19
Benjamin Netanyahu postergou o quanto pôde a criação de uma comissão para apurar as falhas de segurança que resultaram no massacre do grupo terrorista Hamas em território israelense, em 7 de outubro de 2023, com 1.200 mortos.
Agora que a guerra em Gaza não serve mais como desculpa, o primeiro-ministro de Israel parece disposto a levar adiante o seu próprio formato de investigação: uma comissão de inquérito atrelada ao Parlamento e supervisionada por ele.
Aprovada na quarta-feira (24) numa primeira votação pelo Legislativo, a proposta disseminou a fúria e conseguiu unificar a fragmentada oposição, que engloba partidos de esquerda e direita, e os parentes das vítimas do ataque — todos favoráveis à criação de uma comissão estatal independente, como é de praxe, que seria liderada pela Suprema Corte.
Réu em três processos na Justiça por corrupção, Netanyahu insiste em não confiar no sistema jurídico do país e garante que a sua comissão será independente, ao contrário do que acreditam mais de 70 por cento dos ouvidos em pesquisas de opinião.



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