Publicada em 23/12/2025 às 15h28
O governo Trump divulgou entre segunda e esta terça-feira (23) uma nova remessa com milhares de novos arquivos do caso Epstein. O bilionário, que mantinha proximidade com políticos e famosos, foi condenado por abusar de menores e operar uma rede de exploração sexual.
Mais de 30 mil novos documentos sobre investigações contra o bilionário estavam disponíveis nesta terça-feira no site do Departamento de Justiça dos EUA, segundo o órgão do governo Trump.
Os novos arquivos contêm mais fotos, áudios, registros judiciais, documentos do FBI e centenas de vídeos, incluindo imagens de vigilância de agosto de 2019, quando o criminoso sexual Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela.
Os novos arquivos foram divulgados dias após a primeira remessa, na sexta-feira (19), ter mostrado fotos de celebridades, menções ao Brasil e muitas páginas censuradas. (Veja mais abaixo)
O g1 estava analisando os novos documentos divulgados pelo Departamento de Justiça até a última atualização desta reportagem e vai atualizar esta matéria conforme novas informações forem descobertas.
O prazo para a publicação de todos os documentos relativos ao caso Epstein expirou na última sexta-feira. Nos últimos dias, o Departamento de Justiça americano foi acusado de reter informações e criticado pela oposição democrata pela lentidão na divulgação, além da censura de documentos.
Arquivos do caso Epstein
Novos arquivos da investigação sobre o caso Jeffrey Epstein, divulgados pelo governo dos Estados Unidos na última sexta-feira, trazem fotos de várias celebridades, além de menções ao Brasil e centenas de páginas censuradas. O bilionário, que mantinha proximidade com políticos e famosos, foi condenado por abusar de menores e operar uma rede de exploração sexual.
Em novembro, o Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que determina que o governo libere as informações sobre a investigação. O texto foi sancionado pelo presidente Donald Trump. Agora, mais de 300 mil páginas foram divulgadas.
Os documentos publicados nesta sexta-feira mostram várias fotos de Epstein ao lado de celebridades, como Michael Jackson, Mick Jagger e o ex-presidente Bill Clinton. Não está claro o contexto em que as imagens foram feitas.
O g1 também encontrou duas menções ao Brasil. Em uma delas, Epstein recebeu um recado em janeiro de 2005 pedindo que ligasse para o novo telefone de uma mulher, com o assunto “Brasil”. O campo que identifica quem fez o pedido está censurado.
Em outro arquivo da investigação, há uma anotação manuscrita indicando que uma mulher teria sido fotografada sem saber da existência da imagem. A pessoa, cujo nome foi censurado, teria ido ao Brasil aos 18 anos e retornado aos Estados Unidos dois anos depois.



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