Publicada em 27/12/2025 às 10h14
O governo de Donald Trump pediu que a China cesse com a pressão militar, diplomática e econômica sobre Taiwan e se abra ao diálogo nesta sexta-feira (26).
As declarações foram dadas pelo Departamento de Estado dos EUA, que se opôs "veementemente" a uma decisão anunciada pelo governo chinês mais cedo, impondo sanções contra empresas americanas.
Pequim sancionou 10 indivíduos e 20 empresas de Defesa devido à venda de armas para Taiwan, que reivindica como seu território.
As medidas congelam qualquer ativo que eles possuam na China e impedem que organizações e indivíduos nacionais façam negócios com eles, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado oficial.
O anúncio da aprovação da venda de US$ 11,1 bilhões em armas dos Estados Unidos para Taiwan aconteceu há uma semana.
Após o governo da ilha comemorar a decisão, o Ministério da Defesa chinês respondeu que iria "tomar medidas enérgicas para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial" e que as Forças Armadas do país iriam intensificar seu treinamento.
Taiwan testa sistema de lançamento de mísseis fornecido pelos EUA — Foto: REUTERS / AGÊNCIA DE NOTÍCIAS MILITAR DE TAIWAN
O ministério ainda instou os EUA a "cessarem imediatamente a venda de armas a Taiwan" e a "cumprirem concretamente o seu compromisso de não apoiar forças 'independentistas da ilha.
"As forças separatistas de Taiwan estão usando o dinheiro suado das pessoas comuns para enriquecer os traficantes de armas dos EUA", acrescentou o comunicado.
O anúncio da venda de armas para Taiwan foi o segundo sob a atual administração do presidente dos EUA, Donald Trump, e ocorre no momento em que Pequim aumenta sua pressão militar e diplomática contra a ilha, cujo governo rejeita as reivindicações de soberania de Pequim.
A proposta abrange oito itens, incluindo sistemas de foguetes Himars, obuseiros, mísseis antitanque Javelin, drones de munição vagante Altius e peças para outros equipamentos, informou o Ministério da Defesa de Taiwan em um comunicado.
"Os EUA continuam a ajudar Taiwan a manter capacidades suficientes de autodefesa e a construir rapidamente um forte poder de dissuasão e alavancar vantagens de guerra assimétrica, que formam a base para manter a paz e a estabilidade na região", afirma o texto.



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