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SETOR ELÉTRICO

Senador Jaime Bagattoli e ex-governador Ivo Cassol defendem voto que pode aumentar valor da energia elétrica dos brasileiros

Publicada em 23/06/2025 às 11:19

Porto Velho, RO – O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) e o ex-governador Ivo Cassol (PP) se manifestaram publicamente para esclarecer e justificar o apoio à derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei 576/21, que reinstitui subsídios para empreendimentos de energia. A medida, aprovada pelo Congresso Nacional, vem sendo associada por especialistas e veículos de imprensa a um possível impacto tarifário bilionário nas contas de energia elétrica da população.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Bagattoli negou que tenha votado por qualquer tipo de aumento na conta de luz. Segundo ele, seu posicionamento foi favorável à manutenção de incentivos às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). “Eu votei o veto para que fosse mantido o subsídio das pequenas hidrelétricas, como já vem acontecendo até os dias de hoje”, explicou o senador. “Agora, eu não votei para aumentar nenhuma conta de energia. Quem decide sobre aumento de conta de energia é a ANEEL e o governo federal.”

Bagattoli ainda criticou a narrativa de que seu voto teria contribuído para a elevação do custo de vida. Ele responsabilizou a política fiscal do governo federal pelos aumentos em diversos setores, mencionando tributações recentes sobre produtos financeiros e combustíveis. “Eu jamais votarei por qualquer tipo de aumento de conta de energia e, principalmente, de aumento de impostos”, disse.

Para o senador, o decreto do governo federal que concedeu isenção na conta de luz para cerca de 60 milhões de brasileiros terá como consequência o repasse dos custos aos demais consumidores. “Quando alguém não vai pagar algo, alguém pagará por aquilo. Os outros 140 milhões vão ter que pagar a conta de energia desses 60 milhões que não vão contribuir.”
 

 
 
 
 
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Cassol: “O Congresso fez certo em derrubar o veto”

Já Ivo Cassol adotou um tom mais enfático. Em vídeos e textos divulgados em suas plataformas oficiais, o ex-governador defendeu a decisão do Congresso, destacando a necessidade de garantir a segurança energética do país. “Se não tivermos responsabilidade hoje, amanhã teremos apagões. Energia mais cara é a que você paga e não tem”, afirmou.

Cassol relembrou investimentos feitos durante seu mandato no Senado, como a tentativa de trazer gás natural da região de Urucu, no Amazonas, para abastecer Rondônia. Segundo ele, projetos estruturais foram abandonados por questões ambientais, o que gerou a manutenção de fontes de energia mais caras, como o óleo diesel. “A Termonorte segue queimando óleo caro, enquanto o gás mais barato está enterrado. E o gasoduto prometido há 30 anos? Nunca saiu do papel.”

O ex-governador também sugeriu que interesses econômicos, especialmente de fabricantes internacionais de painéis solares, possam estar por trás das críticas à medida. “Será que não há lobby por trás disso? Será que fabricantes de placas solares — principalmente os chineses — não querem é vender mais pro Brasil?”, questionou.

Cassol afirmou que não possui qualquer benefício direto com a decisão, mas destacou que o consumidor comum será afetado de qualquer forma, caso o país continue sem uma política energética estruturada. “O que o governo federal está fazendo é dando mais isenção para não pagar conta de energia para classe média pensando na política do ano que vem e quer que você pague a conta”, declarou.

Divergências internas expõem divisões na direita sobre o aumento da conta de luz

As manifestações de Bagattoli e Cassol ocorrem em meio a uma ampla controvérsia no Congresso Nacional. A decisão de derrubar o veto presidencial ao PL 576/21 — que reintroduz subsídios ao setor elétrico — foi criticada por diversos setores técnicos, especialistas e parlamentares, que apontam impacto tarifário potencial de até R$ 525 bilhões nas contas de energia até 2040.

Embora a maioria dos parlamentares de direita tenha apoiado a derrubada do veto, a medida provocou divergências públicas dentro do próprio campo político. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG), por exemplo, se posicionaram contrários à decisão, em contraste com colegas como Marcos Rogério (PL-RO), que votou pela derrubada.

Nikolas Ferreira, o deputado mais votado do país, justificou seu voto dizendo: “Votei para manter o veto do Lula. Fui contra a orientação do meu partido porque acredito que o veto do Lula, nesse caso em específico, foi correto.” Ele ainda alertou para a possibilidade de aumento na conta de luz e criticou o que chamou de “desinformação generalizada” sobre o tema.

Cleitinho, por sua vez, foi direto: “A conta de energia sua vai ficar bem mais cara.” Ele estimou que o impacto da medida possa chegar a R$ 197 bilhões aos consumidores e garantiu que votará pela manutenção de futuros vetos relacionados à pauta.

Em editorial publicado no dia 20 de junho, o site Rondônia Dinâmica abordou o contraste entre essas posições, destacando a postura de parlamentares como Marcos Rogério, Confúcio Moura (MDB) e Jaime Bagattoli. O texto critica a suposta tentativa dos senadores rondoniense de terceirizar a culpa pelo impacto financeiro. “A população já carrega no cotidiano o custo da energia gerada no próprio quintal. Agora, verá a fatura subir mais uma vez, enquanto seus representantes no Senado apertam o botão ‘sim’ em Brasília”, diz o editorial.

RELEMBRE
Marcos Rogério, Cleitinho e Nikolas: o contraste entre a arrogância e a responsabilidade diante do possível aumento bilionário na conta de luz

O mesmo artigo também apontou que a maioria dos deputados petistas votou contra a posição de Lula, reforçando que a votação não seguiu um corte ideológico tradicional, mas sim de conveniências políticas amplas. Isso esvazia o argumento de que a manutenção do veto fosse um gesto exclusivamente partidário.

Enquanto parlamentares como Nikolas e Cleitinho aceitaram o ônus político de se alinhar, pontualmente, ao Executivo em defesa do consumidor, parlamentares como Marcos Rogério, segundo o editorial, optaram por “reformular narrativas”, focando em justificativas jurídicas e na proteção de contratos — mesmo diante de estimativas de acréscimos bilionários nas tarifas.

A divergência interna revela uma divisão significativa no campo conservador em relação às prioridades políticas e econômicas do país. E expõe diferentes estratégias de comunicação pública: enquanto alguns admitem os impactos de suas decisões legislativas, outros seguem tentando dissociar suas ações dos efeitos concretos que a população começa a sentir.

Fonte: Rondoniadinamica

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