Publicada em 15/12/2025 às 09h57
O número de mortos em decorrência das enchentes e dos deslizamentos de terra na Indonésia chegou a 1.006, com 217 pessoas ainda desaparecidas, segundo informações divulgadas neste sábado (13) pela Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNBP) da Indonésia.
As enchentes, que atingiram há duas semanas as províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh, também deixaram mais de 5.400 feridos.
Além disso, 1,2 milhão de pessoas permanecem desabrigadas em abrigos temporários, segundo a agência.
A Indonésia, a Malásia e a Tailândia, no Sudeste Asiático, além do Sri Lanka, no sul da região, foram atingidos neste mês por fortes tempestades tropicais e pelo período de monções, que provocaram deslizamentos de terra e enchentes repentinas.
Esta é uma das piores catástrofes registradas recentemente em Sumatra e Aceh, na porção mais ocidental da ilha, região que também foi atingida pelo tsunami de 2004.
De acordo com a agência de notícias France Presse, o custo da reconstrução pode alcançar quase 52 bilhões de rúpias, o equivalente a cerca de R$ 16,7 bilhões.
O governo indonésio foi criticado por não declarar estado de catástrofe natural, decisão que poderia ter acelerado os esforços de resgate e melhorado a coordenação das ações, de acordo com a AFP. Jacarta também se recusou a solicitar ajuda internacional, ao contrário do que fez o Sri Lanka.
Neste sábado (13), o presidente indonésio, Prabowo Subianto, voltou a visitar as províncias afetadas e afirmou que as equipes seguem trabalhando para reabrir as estradas que dão acesso às áreas mais isoladas, segundo a AFP.
"Devido às condições naturais, houve pequenos atrasos, mas inspecionei todos os locais de evacuação. Eles estão em boas condições, os serviços oferecidos são adequados e o abastecimento de alimentos é suficiente", declarou o presidente na base aérea de Soewondo, após visitar Langkat, no norte de Sumatra.



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