Publicada em 17/05/2025 às 10h14
A Ucrânia acusou a Rússia de atacar um ônibus com civis e matar nove pessoas neste sábado (17). A ofensiva ocorre um dia após a primeira reunião direta das delegações dos países para discutir a guerra.
Segundo a agência de notícias Reuters, o ataque ocorreu na região de Sumy e, além dos mortos, deixou quatro feridos.
“Passageiros ficaram feridos”, disse Ihor Tkachenko, chefe da administração militar de Sumy, no aplicativo de mensagens Telegram. “Equipes médicas e de resgate foram enviadas com urgência ao local.”
Nesta sexta (16), sem Putin e sem Zelensky, os países se reuniram, em Istambul, para o primeiro cara a cara direto na tentativa de colocar um fim no conflito. Sem cessar-fogo, os dois lados concordaram em uma troca histórica de prisioneiros (leia mais abaixo).
A reunião
Rússia e Ucrânia fazem 1º encontro após início da guerra e anunciam maior troca de prisioneiros, mas não avançam em cessar-fogo
As comitivas dos dois países não fecharam um acordo para um cessar-fogo, como queria a Ucrânia, mas a Rússia se disse "satisfeita" e afirmou que, agora, cada lado apresentará "sua visão para um futuro cessar-fogo". Os dois lados, afirmou ainda Moscou, chegaram a um entendimento para "continuar as negociações".
Apesar das incertezas por conta da ausência dos dois presidentes, as delegações conseguiram sair do encontro com um acordo fechado: ambos farão a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra. Segundo o ministro da Defesa ucraniano, que liderou a comitiva de seu país, cada lado devolverá 1.000 presos com nacionalidade do país inimigo. O governo russo confirmou a informação.
Segundo Kiev, os dois lados discutiram um cessar-fogo, mas sem resolução final, como queria o governo ucraniano, e falaram também da possibilidade de um novo encontro com a presença dos dois presidentes. De qualquer maneira, as comitivas disseram que voltarão a se reunir em breve.
O encontro, marcado pela ausência dos dois líderes, aconteceu em Istambul, na Turquia, e durou menos de duas horas.


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