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DENTENÇÃO

"Tratados como animais", diz ativista brasileira que estava em flotilha para Gaza e ficou detida em Israel

Publicada em 07/10/2025 às 15:30

Gabrielle Tolloti, uma dos 13 ativistas brasileiros que estavam em uma flotilha interceptada pelo governo de Israel quando navegava rumo à Faixa de Gaza, relata que ficou detida pelo governo israelense em uma prisão de segurança máxima e que os presos eram "tratados como animais".

Ela aguarda retorno para o Brasil em um hotel na Jordânia, para onde o grupo de 13 brasileiros foram deportados após ficarem detidos. Uma fotografia do grupo na Jordânia foi divulgada na manhã desta terça-feira (7).

"Essa é uma prisão de segurança máxima conhecida pelas graves violações de direitos humanos. A gente foi tratado como animais, com muito desrespeito, terror psicológico, com eles entrando com metralhadoras e cachorros dentro das celas. Ficamos muitas horas sem água, muitas horas sem comida", conta Gabrielle, que é presidente do PSol no RS.

Segundo ela, a cela chegou a ter 57 mulheres presas juntas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a ativista sueca Greta Thunberg, a deputada portuguesa Mariana Mortágua e a deputada argentina Cele Ferro.

"Era um lugar de no máximo 12 metros quadrados. Quatro mulheres estavam menstruadas no período em que eu estava lá, e eles davam um absorvente por dia. Riam da nossa cara o tempo inteiro", relata.

Gabrielle conta que o grupo foi interceptado por membros do exército israelense em alto-mar:

"Nossos 44 barcos foram interceptados com muito armamento, muita violência, muita pressão psicológica. Após isso, tomaram a direção dos barcos e nos sequestraram para Israel. A gente não queria em nenhum momento ir para Israel, não foi parte da nossa ideia. A flotilha é uma ação humanitária não-violenta que está assegurada por todas as leis internacionais, e eles nos interceptaram em águas internacionais e nos levaram presos para Israel", diz.

Ainda segundo ela, o grupo recebeu tratamento violento ao chegar em Israel.

"Fiquei mais de uma hora de joelhos no chão, em um sol absurdo, à 1h da tarde, com a cabeça para baixo, derretendo naquele sol. Foi absurdo o nosso tratamento. Depois a gente foi levado para uma prisão de segurança máxima, que é onde eles colocam os chamados terroristas. E obviamente que todo esse tratamento não chega nem perto do povo palestino. Que passa todos os dias, principalmente nessa época que está acontecendo esse genocídio", relata.

Ativistas estão na Jordânia

O ministério das Relações Exteriores jordaniano confirmou em comunicado pouco antes das 5h no horário de Brasília que recebeu 131 ativistas deportados de Israel nesta terça, entre eles brasileiros.

Depois, o Itamaraty afirmou que os 13 brasileiros que estavam detidos em uma prisão israelense foram levados a Amã, capital da Jordânia, em veículo providenciado pela Embaixada brasileira no país.

"Após negociações conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, os 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud, entre eles a Deputada Federal Luizianne Lins (PT-CE), foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados. Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas que estão, nesse momento, sendo transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país", afirmou o Itamaraty em nota.

A Jordânia afirmou que facilitou a travessia junto ao governo israelense e prestou toda a assistência necessária aos ativistas deportados.

A flotilha Sumud também confirmou a chegada dos 13 brasileiros à Jordânia, e disse que foram transferidos por via terrestre. Segundo comunicado, autoridades consulares brasileiras prestaram assistência aos ativistas na fronteira.

Fonte: Gustavo Foster, g1 RS

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