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À DERIVA

Acnur teme morte de 180 refugiados rohingyas desaparecidos no Oceano Índico

Publicada em 26/12/2022 às 09:01

Uma embarcação com 180 refugiados rohingyas - a minoria muçulmana perseguida em Mianmar - desapareceu no Oceano Índico. Nesta segunda-feira (26), a Acnur, a agência da ONU para os refugiados, disse achar que o grupo pode ter morrido na tentativa de fugir do país.

Milhares de rohingyas, uma minoria muçulmana perseguida em Mianmar, abandonam a cada ano os acampamentos de refugiados de Bangladesh para tentar chegar, pelo mar, à Malásia ou Indonésia, mas muitos morrem durante a travessia perigosa.

Para declarar ter poucas esperanças de encontrar os refugiados com vida, a Acnur se baseou nas seguintes informações:

O barco deixou no mês passado com dezenas de mulheres e crianças a bordo;

Testemunhas disseram ter avistado a embarcação em condições precárias nas costas da Tailândia, Índia, Malásia e Indonésia;

Parentes dos passageiros disseram ter perdido contato;

Antes disso, pessoas que estavam no barco relataram a amigos e família, por telefone, que estavam em perigo.

Uma delas, Munuwara Begum, de 23 anos, fez o alerta em uma mensagem de voz enviada à sua família.

"Estamos em perigo. Nos ajudem", afirmou a jovem, segundo a gravação de áudio ouvida pela agência de notícias AFP. "Não temos água nem comida ou alguém que nos salve deste barco que está afundando", acrescentou.

A agência da ONU afirmou que este ano pode ter sido o mais mortal para a minoria nas travessias, ultrapassando o número de mortes registrado em 2015, quando quando milhares de refugiados rohingyas morreram nas costas da Malásia, Indonésia e Tailândia.

"Os parentes perderam contato. Os últimos que tiveram contato presumem que todos estão mortos. Esperamos que não seja o caso", declarou a Acnur em nota. "Se for verdade, esta será uma notícia devastadora".

Homens da guarda costeira da Indonésia observam barco de madeira no qual um grupo de rohingyas chegou à praia de Indra Patra, no norte da Indonésia, em 25 de dezembro de 2022. — Foto: Rahmat Mirza/ AP

No domingo (25), outra embarcação de madeira, com motor danificado, chegou ao oeste da Indonésia com 57 refugiados rohingyas, todos homens, informou a polícia local. Eles estavam no mar há um mês.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu aos países da região que "colaborem com urgência para evitar a repetição da crise de 2015".

O episódio foi uma das piores crises humanitárias no mundo na última década.

Dois anos depois, em 2017, o Exército de Mianmar, em resposta a supostos ataques a bases do Exército, fez diversas operações contra os rohingyas, matando civis, violentando mulheres e incendiando vilarejos.

"Os governos e seus aliados já trabalharam juntos antes para encontrar soluções em escala regional", recordou a OIM. "Pedimos, de novo, uma ação regional urgente", acrescentou a organização.

Fonte: AFP

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