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OPINIÃO

Revisão da Ficha Limpa muda cenário político em Rondônia para 2026

Publicada em 04/10/2025 às 11:07

PORTO VELHO (RO) - O assunto mais comentado da semana, mais até que o futebol, foi a canetada do presidente Lula da Silva (PT), que vetou trechos do projeto aprovado pelo Senado que alterariam o prazo de cumprimento da inelegibilidade de muitos políticos, inclusive em Rondônia. Foi mantida a contagem do prazo, que antes era de 12 anos e passou para 8, a partir da data da condenação.

Em Rondônia, segundo os mais experientes e competentes especialistas em direito eleitoral, o ex-prefeito de Rolim de Moura, ex-governador e ex-senador Ivo Cassol (PP), uma das lideranças políticas do Estado, continua inelegível e não poderá concorrer nas eleições de outubro de 2026, quando serão eleitos e reeleitos presidente da República, governadores e respectivos vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal; deputados federais e estaduais.

Mas há nomes na capital e no interior que estavam fora da política — alguns devido à Lei da Ficha Limpa e outros por práticas de irregularidades que impediam uma candidatura. Porto Velho tem o caso do ex-prefeito Roberto Sobrinho, na época no PT e hoje sem partido, que foi afastado do cargo no final do segundo mandato consecutivo devido a denúncias de irregularidades. Este ano, foi inocentado.

O projeto futuro de Sobrinho para as eleições de 2026 seria uma candidatura a deputado federal. As chances de sucesso são muitas, mas falta definir o partido. Apesar de ser uma das lideranças mais expressivas do PT no Estado, Sobrinho pediu desfiliação e hoje está sem partido. É um nome a ser considerado para a Câmara Federal.

O ex-deputado Hermínio Coelho, que era do PT e assinou recentemente ficha de filiação ao PRTB, presidido no Estado pelo deputado Marcelo Cruz, ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALE), também estava inelegível, mas terá condições legais de concorrer em 2026. Anunciou que buscará uma das 24 vagas no Legislativo estadual.

No interior também há nomes considerados de ponta no processo político-eleitoral que estavam inelegíveis. Em Ji-Paraná, o ex-prefeito e ex-senador Acir Gurgacz, segundo seus advogados, estará elegível a partir de 26 de fevereiro do próximo ano e os vetos do presidente Lula não afetam em nada sua situação.

Acir preside o PDT no Estado e adiantou que é pré-candidato a uma das duas vagas ao Senado em 2026, hoje ocupadas pelos senadores Confúcio Moura e Marcos Rogério, presidentes estaduais do MDB e PL, respectivamente.

Confúcio e Rogério estariam costurando uma candidatura à sucessão estadual, mas, nos bastidores, não seria bem assim. Os planos de Marcos Rogério são concorrer à reeleição e os de Confúcio, disputar o governo com apoio do PT.

O ex-deputado federal Natan Donadon, que já presidiu o Agir nas eleições municipais de 2024, hoje está filiado ao União. A família Donadon sempre ocupou amplo espaço na política do Cone Sul, elegendo prefeitos e prefeitas em Colorado do Oeste e Vilhena, além de deputados estaduais (hoje, apenas Rosângela, do UB, esposa do ex-deputado estadual e ex-presidente da ALE-RO, Marcos).

Atualmente, o Cone Sul não tem nenhum representante na Câmara Federal e Natan já trabalha seu retorno ao Congresso Nacional como pré-candidato a deputado. “Vilhena e o Cone Sul são uma região grande e próspera e precisam de maior representatividade no Congresso Nacional”, argumentou.

O ex-deputado federal Nilton Capixaba, que durante um longo período presidiu o PTB no Estado, também está de volta ao processo político-partidário. Ele deverá concorrer a uma das oito vagas de deputado federal em outubro do próximo ano.

Capixaba tem domicílio eleitoral em Cacoal, cidade que polariza a Região do Café. Apesar de ser uma área de enorme força política, econômica e social, tem somente três deputados estaduais: Jean Mendonça (PL), de Pimenta Bueno; Cirone Deiró (União); e Cássio Góes (PSD), ambos de Cacoal. A região não tem nenhum representante no Congresso Nacional (senadores e deputados).

Foram citados nomes expressivos que estavam fora do processo político-eleitoral nas últimas eleições, devido à inelegibilidade, mas que estão de volta e disputarão as duas vagas ao Senado, o Governo do Estado, a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa.

Pretendentes a governar Rondônia, além dos nomes já citados, também buscam apoio: o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB); o deputado federal Fernando Máximo (União); o vice-governador Sérgio Gonçalves (União); o advogado Samuel Costa (Rede); e o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD). Ao Senado, destacam-se a deputada federal Sílvia Cristina (PP); o governador Marcos Rocha (União); o pecuarista Bruno Scheid (PL); e o deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos).

Com Cassol, que era considerado favorito, fora da disputa pelo Governo do Estado em 2026, a disputa fica equilibrada e, quem tiver maior poder de negociação, será o governador a partir de 2027. A situação não é diferente na disputa pelas duas vagas ao Senado e pelas oito de deputado federal.

As apostas estão abertas!

Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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