DEPORTAÇÃO Hamas promete resposta em breve ao plano de Trump para a Faixa de Gaza Publicada em 03/10/2025 às 09:22 Em entrevista à rede Al Jazeera, do Catar, o dirigente Mohamed Nazzal destacou que o movimento “não aceita ameaças, imposições ou pressões” de governos e instituições internacionais, e garantiu que a resposta será rápida, levando em conta os interesses estratégicos e políticos dos palestinos. Nazzal reiterou que o grupo está comprometido em buscar um acordo, mas rejeitou a ideia de que uma trégua represente abrir mão de direitos. “Tempo é sangue”, disse, reforçando que o Hamas tem críticas ao plano entregue na segunda-feira, mas reivindica o direito de debater os termos. Enquanto isso, a BBC noticiou que Izz al-Din al-Haddad, líder da ala militar do Hamas em Gaza, já indicou aos mediadores que não aceita a proposta. Ele acredita que o plano busca a eliminação do Hamas, independentemente da posição do grupo, e estaria decidido a continuar a luta. O plano norte-americano, aceito por Israel, prevê 20 pontos, incluindo o desarmamento do Hamas e a exclusão do grupo do futuro governo de Gaza. Parte da liderança política do movimento, sediada no Catar, estaria aberta a ajustes, mas sua influência é limitada, já que não controla os reféns em poder da ala militar. Estima-se que 48 pessoas ainda estejam detidas, sendo apenas 20 vivas. A desconfiança do Hamas também se deve ao temor de que Israel retome ataques após a libertação dos reféns. A percepção foi reforçada pela tentativa recente de Tel Aviv de assassinar líderes do movimento em Doha, contra a vontade dos EUA. Outro ponto sensível é a previsão do envio de uma “Força Internacional de Estabilização temporária” a Gaza, rejeitada pelo grupo por ser vista como forma de ocupação. Além disso, declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, contrariam os termos americanos, já que ele defendeu a permanência de militares israelenses em partes de Gaza e reafirmou oposição à criação de um Estado palestino. Segundo autoridades locais, a guerra iniciada após o ataque do Hamas em Israel, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, já provocou ao menos 66.225 mortos e 168.938 feridos em Gaza, a maioria civis. A ONU considera os números confiáveis. O documento elaborado por Trump prevê que, caso seja concluído, possa abrir caminho para a autodeterminação palestina e, eventualmente, a criação de um Estado próprio Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Hamas promete resposta em breve ao plano de Trump para a Faixa de Gaza Bares e fabricantes treinam empresas para identificar bebidas falsas Economistas e setor produtivo veem avanços com PL da isenção de IR Vigilância do RJ pede atenção a suspeitas de intoxicação por metanol Mega-Sena acumula e prêmio principal vai para R$ 12 milhões Twitter Facebook instagram pinterest