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ATAQUE COM DRONES

Rússia nega ter enviado intencionalmente drones abatidos no espaço aéreo da Polônia

Publicada em 11/09/2025 às 15:44

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que não teve a intenção de enviar à Polônia os drones de ataque que foram abatidos por caças poloneses e da Otan nesta quarta-feira (10). Os projéteis violaram o espaço aéreo do país e acirraram as tensões entre europeus e russos.

“Não havia alvos planejados para serem atingidos em território da Polônia durante o ataque maciço das forças russas contra empresas do complexo militar-industrial ucraniano”, informou o Ministério da Defesa da Rússia, segundo a agência estatal russa RIA Novosti.

O ministério afirmou que o alcance máximo dos drones usados em um ataque contra a Ucrânia nesta quarta não ultrapassam os 700 km, o que não seria suficiente para invadir o espaço aéreo polonês. A pasta minimizou o incidente ao mencionar que os projéteis "supostamente cruzaram a fronteira com a Polônia".

A Defesa russa disse ainda que se colocou à disposição para tratar sobre o tema com está disposto a realizar consultas sobre esse tema com o Ministério da Defesa da Polônia.

Mais cedo, o Kremlin se recusou a comentar o incidente e disse que "UE e Otan fazem acusações diárias contra a Rússia". Já o encarregado de negócios russo na Polônia, Andrey Ordash, que foi convocado pelo governo polonês para explicações, acusou o governo polonês de "acusações infundadas" em fala à agência estatal russa RIA Novosti.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, afirmou que o país "está pronto para reagir a ataques e provocações" e que "nunca esteve tão perto de um conflito armado desde a 2ª Guerra Mundial".

Tusk também invocou o Artigo 4 da Constituição da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que determina a abertura de uma fase de consultas entre os países membros da Otan para uma ação conjunta em resposta a alguma invasão a um dos integrantes da aliança — caso da Polônia.

Esta é a sétima vez que o artigo é invocado desde a criação da Otan, em 1949. A última delas havia sido também por conta da guerra da Rússia na Ucrânia. Na ocasião, em 2022, a aliança fez uma reunião de emergência após um ataque com mísseis ter matado duas pessoas na Polônia e disparado o alarme global de que a guerra poderia se espalhar para os países vizinhos.

Europeus repudiam

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia defenderá "cada centímetro quadrado" de seu território, e chamou a violação dos drones russos ao espaço aéreo polonês é "sem precedentes".

"Hoje, testemunhamos uma violação insensata e sem precedentes do espaço aéreo da Polônia e da Europa por mais de 10 drones russos Shahed. (...) O flanco oriental da Europa mantém toda a Europa segura, do mar Báltico ao mar Negro. Por isso devemos investir em apoiá-lo. A Europa defenderá cada centímetro quadrado de seu território", disse von der Leyen.

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, disse que seu país "nunca esteve tão perto de um conflito armado desde o fim da 2ª Guerra Mundial" e que "está pronto para reagir a provocações", caso necessário. 

Fonte: G1

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