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FAMINTOS E DESESPERADOS

 Multidão em Gaza avança sobre caminhão que trazia comida

Publicada em 31/07/2025 às 10:25

Uma agência da ONU divulgou na quarta-feira (30) um vídeo em que mostra uma multidão de palestinos na Faixa de Gaza avançando sobre um caminhão que trazia comida.

No vídeo do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês), uma multidão de "dezenas de milhares" de palestinos aparece agachada e amontoada, enquanto o comboio da ONU trafega em velocidade lenta. É possível ouvir barulho de tiros, e a areia perto da multidão se mexe com os tiros.

"Israel estava disparando tiros de aviso a centímetros de uma multidão que estava esperando por um comboio de comida da ONU. Quando o comboio se aproximou, pessoas famintas correram em direção a ele, e os tiros não pararam", afirmou o Ocha no vídeo, divulgado na rede social X.

Quando o comboio se aproximou da multidão, os palestinos foram para cima do caminhão de alimentos. "Uma multidão de dezenas de pessoas famintas e desesperadas nos esperava. Eles descarregaram com as próprias mãos tudo que estava na carroceria", afirmou Olga Cherevko, uma funcionária da Ocha que estava no comboio.

A Ocha atribuiu os disparos a tropas israelenses, porém não forneceu provas para corroborar a afirmação. O governo israelense não se pronunciou sobre a acusação até a última atualização desta reportagem.

Cherevko disse que o comboio —pelas imagens, foi possível ver apenas um carro à frente do caminhão de suprimentos de onde o vídeo foi gravado— havia coletado suprimentos na passagem de Kerem Shalom, e ficou parado por cerca de duas horas e meia em um posto israelense.

Segundo a Ocha, ao menos uma pessoa ficou ferida no incidente e foi socorrida por funcionários da ONU no local.

Pressão pela Solução de Dois Estados

A ONU afirmou nesta semana que a Solução de Dois Estados é "único caminho" para paz entre Israel e Palestina e planeja uma missão internacional na Faixa de Gaza após um cessar-fogo ser estabelecido na guerra entre israelenses e o grupo terrorista Hamas.

Em documento divulgado nesta terça, a Conferência Internacional da ONU afirmou que Gaza e Cisjordânia devem ser unificadas e, junto com Jerusalém Oriental, compor uma Palestina soberana e governada pela Autoridade Palestina, assim como delineado em resolução da ONU de 1947.

A declaração é assinada pelos líderes rotativos da Conferência — França e Arábia Saudita — e por vários outros países, como Brasil, Reino Unido, Japão, Itália, Egito, Jordânia, Canadá, além de blocos como a União Europeia e a Liga dos Países Árabes.

O grupo da ONU também afirmou que um comitê de transição de poder deverá ser estabelecido imediatamente após um cessar-fogo em Gaza, e que o Hamas terá que aceitar se desarmar.

A Conferência internacional também reiterou exigências pelo fim imediato da guerra em Gaza e pela retirada total das tropas israelenses do território palestino, além de condenar Hamas e Israel por crimes contra civis em Gaza.

O encontro foi criticado pelos Estados Unidos, que chamou a conferência de "golpe publicitário".

"Longe de promover a paz, a conferência prolongará a guerra, encorajará o Hamas, recompensará sua obstrução e minará os esforços reais para alcançar a paz", disse a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce.

Israel também rejeita a solução de dois Estados. No dia 7 de julho, ao lado de Donald Trump, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a criação da Palestina seria uma plataforma para destruir o Estado israelense.

“Vamos buscar a paz com os nossos vizinhos palestinos, aqueles que não querem nos destruir, e vamos buscar uma paz em que a nossa segurança — o poder soberano da segurança — permaneça sempre em nossas mãos”, disse Netanyahu.

“Agora as pessoas vão dizer: ‘Não é um Estado completo, não é um Estado, não é isso ou aquilo.’ Nós não nos importamos."

Fonte: G1

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