ATAQUES Ucrânia acusa Rússia de continuar ofensiva mesmo com cessar-fogo em vigor Publicada em 08/05/2025 às 10:11 A Ucrânia afirmou que tropas da Rússia continuam com a ofensiva ao território mesmo após o início do cessar-fogo proposto por Vladimir Putin, nesta quinta-feira (8). A informação é da agência de notícias Reuters. Segundo o exército ucraniano, foram realizadas mais de 60 ofensivas após a meia-noite do horário local —18h, da quarta (7), pelo horário de Brasília. Apesar do país acusar os ataques por terra, a força-aérea ucraniana afirmou não ter registrado nenhum ataque de míssil ou drone no território até o momento. Unilateralmente, o presidente russo declarou que a pausa no conflito, do lado das tropas russas, ocorrerá entre os dias 8 e 10 de maio, quando ele receberá líderes internacionais, incluindo o presidente chinês Xi Jinping, para celebrações em memória da vitória sobre a Alemanha nazista. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia dito no último sábado (3) que não daria uma garantia de trégua a Rússia. O presidente ucraniano respondeu à oferta dizendo que estava pronto para um acordo, desde que o cessar-fogo durasse pelo menos 30 dias, e que a Ucrânia, dada a guerra contínua com a Rússia, não poderia garantir a segurança de nenhuma autoridade estrangeira que fosse a Moscou. No entanto, a recusa ainda não foi formalizada. "Não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa. Eles são responsáveis pela sua segurança e, portanto, não lhes daremos nenhuma garantia", disse Zelensky. O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse que a oferta de trégua era um teste para avaliar a prontidão do governo ucraniano em buscar uma solução pacífica para acabar com a guerra e classificou as declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como ambíguas. "A reação das autoridades ucranianas à iniciativa da Rússia de impor um cessar-fogo é um teste da prontidão da Ucrânia para a paz. E, é claro, aguardaremos declarações não ambíguas, mas definitivas e, principalmente, ações destinadas a acalmar o conflito durante os feriados", afirmou. Também neste sábado, Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, fez fortes ameaças contra a Ucrânia. Em uma mensagem na rede social Telegram, Medvedev chamou a declaração do ucraniano de "provocação verbal" e disse que ninguém havia pedido garantias de segurança de Kiev para os eventos de 9 de maio. "Zelensky entende que, no caso de uma provocação real no Dia da Vitória, ninguém poderá garantir que Kiev viverá para ver 10 de maio", ameaçou Fonte: G1 Leia Também Ucrânia acusa Rússia de continuar ofensiva mesmo com cessar-fogo em vigor Decano do Vaticano diz que espera "fumaça branca" ainda na noite desta quinta (8) Coreia do Norte lança mísseis balísticos no mar do Japão, diz Seul Inscrições para Mais Médicos terminam nesta quinta-feira (8) CGU recomendou suspensão de descontos em folha de aposentados Twitter Facebook instagram pinterest