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MANEJO DO PIRARUCU

Estudo do governo aponta necessidade de ordenamento pesqueiro no Vale do Guaporé

Publicada em 14/03/2025 às 14:58

Com o intuito de determinar a origem genética do pirarucu, avaliar os impactos ambientais e socioeconômicos, e investigar como a presença do peixe pode subsidiar o ordenamento pesqueiro, o governo de Rondônia apresentou na quarta-feira (12), os resultados de um estudo de análise da ocorrência do pirarucu nativo ou não nativo na bacia do Vale do Guaporé, como subsídio ao ordenamento pesqueiro da região.

O levantamento foi realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e coordenado pela Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC), com apoio da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

Conduzida pela professora doutora Carolina Doria, a pesquisa buscou determinar a origem genética das populações de pirarucu em áreas onde novas ocorrências da espécie vêm sendo registradas, fornecendo dados essenciais para a gestão pesqueira e ambiental da região. Os resultados evidenciaram que a presença do pirarucu em determinados trechos da bacia pode estar associada a um processo de invasão biológica. Essa expansão da espécie fora de seu habitat natural levanta preocupações quanto aos impactos sobre a biodiversidade nativa, uma vez que o pirarucu é um predador de grande porte e pode afetar o equilíbrio ecológico dos ecossistemas aquáticos do Vale do Guaporé.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destaca que o estudo também evidenciou os possíveis reflexos socioeconômicos e culturais dessa dinâmica. “A pesca do pirarucu, quando não manejada adequadamente, pode interferir nas atividades tradicionais das comunidades ribeirinhas e na sustentabilidade dos recursos pesqueiros locais. Nesse sentido, o governo tem trabalhado para fortalecer estratégias que conciliem preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.”

MANEJO SUSTENTÁVEL 

Segundo o assessor técnico científico e pesquisador da CUC, Leonardo Silva Pereira, a presença do pirarucu na bacia do Vale do Guaporé tem despertado grande interesse da comunidade científica e dos gestores ambientais. “Nosso estudo buscou entender se essas populações são nativas ou resultado de um processo de invasão, além de avaliar os impactos ambientais e socioeconômicos. Os resultados obtidos são fundamentais para embasar políticas públicas de manejo sustentável e garantir a conservação dos recursos pesqueiros da região”, explicou.

De acordo com a professora doutora, com base nesses achados, a pesquisa reforça a importância de estratégias de gestão que conciliem conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. “O ordenamento pesqueiro adequado, aliado a ações de monitoramento e educação ambiental, será fundamental para mitigar os riscos e garantir que a presença do pirarucu na bacia do Vale do Guaporé seja tratada de maneira responsável e sustentável”, afirmou.

Para a diretora executiva da Sedam, Ana Gabriela Rover Freitas da Cunha, a gestão dos recursos naturais exige um olhar atento e baseado em ciência. “Esse estudo nos fornece informações valiosas para a tomada de decisões sobre o ordenamento pesqueiro no Vale do Guaporé. Nosso compromisso é trabalhar junto às comunidades, pesquisadores e demais órgãos competentes para garantir um equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da pesca na região”, frisou.

Fonte: Adenilson Florentino

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