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NEGÓCIOS

Mining de Criptomoedas Cresce 40% no Brasil com 70% de Energia Renovável

Publicada em 10/10/2025 às 08:40

O Brasil consolidou em 2025 um avanço notável na mineração de criptomoedas, combinando crescimento econômico e compromisso ambiental. Pela primeira vez, o país aparece entre os principais polos de mineração sustentável do mundo, impulsionado por um marco regulatório mais claro e pela abundância de fontes renováveis. O resultado é um setor que se torna não apenas rentável, mas também competitivo em eficiência energética, um modelo que começa a atrair investidores de dentro e fora do país.

Um setor legalizado e pronto para escalar

O ponto de virada veio com a implementação do novo marco regulatório de criptoativos, aprovado em 2024 e efetivamente aplicado no início de 2025. A legislação reconheceu oficialmente o mining como atividade econômica legítima, definindo parâmetros para tributação, segurança cibernética e uso de energia. Essa estrutura legal eliminou boa parte da incerteza que afastava investidores e abriu caminho para a formalização de empresas de mineração em escala industrial.

Com a nova base jurídica, o setor atraiu fundos de investimento especializados e startups de tecnologia que enxergam o Brasil como terreno fértil para inovação em blockchain. Em paralelo, o ambiente de negócios também estimulou o crescimento de serviços relacionados, como corretoras, plataformas DeFi e até produtos de entretenimento digital, entre eles as apostas esportivas com bitcoin, que compartilham a mesma infraestrutura tecnológica e demonstram a versatilidade das aplicações baseadas em criptoativos.

Energia limpa como vantagem competitiva

Um dos fatores mais determinantes para o avanço do mining brasileiro é a disponibilidade de energia renovável. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), cerca de 70% da eletricidade usada nas operações vem de fontes hidrelétricas, solares e eólicas. Esse perfil coloca o país à frente de potências tradicionais do setor, como Estados Unidos e Rússia, onde a dependência de combustíveis fósseis ainda é alta.

Empresas instaladas nas regiões Norte e Centro-Oeste têm aproveitado excedentes de energia das usinas locais, o que reduz custos e torna o processo mais sustentável. Além do impacto ambiental positivo, essa característica fortalece a imagem internacional do Brasil como polo de “mineração verde”. Analistas consideram que essa vantagem poderá ser decisiva para atrair investidores preocupados com critérios ESG e metas de descarbonização.

Geração de empregos e impacto regional

O crescimento de 40% no número de operações registradas em 2025 trouxe reflexos diretos para a economia local. Estados como Pará, Goiás e Minas Gerais passaram a sediar data centers e fazendas de mineração que empregam profissionais de tecnologia, manutenção elétrica e logística. Segundo estimativas do setor, mais de 18 mil empregos diretos e indiretos foram criados no último ano, além de centenas de contratos temporários em construção e infraestrutura.

As prefeituras também se beneficiam por meio da arrecadação de impostos e taxas de licenciamento. Pequenas cidades com vocação energética começaram a se reposicionar como polos tecnológicos, oferecendo incentivos fiscais para atrair mineradoras. Essa descentralização da atividade contribui para reduzir desigualdades regionais e diversificar as fontes de renda em áreas tradicionalmente dependentes da agricultura ou mineração mineral.

Investimentos e novos players no mercado

O ambiente regulatório favorável estimulou a entrada de capital estrangeiro. Grupos canadenses, chineses e suíços anunciaram parcerias com empresas locais para expandir a capacidade instalada no país. As novas operações priorizam tecnologia de última geração em eficiência térmica e automação, reduzindo o consumo de energia por terahash produzido. Em 2025, o investimento acumulado no setor ultrapassou US$ 1,4 bilhão, um recorde histórico para o país.

Além das grandes mineradoras, há espaço crescente para cooperativas de mineração que operam em modelo compartilhado. Esses grupos menores aproveitam a infraestrutura elétrica existente e distribuem os lucros entre os participantes, promovendo inclusão e acesso a um mercado antes restrito a grandes corporações. Essa tendência reflete a maturidade do ecossistema cripto brasileiro e sua capacidade de se adaptar a diferentes escalas de operação.

O papel das políticas públicas e da inovação

O governo federal, em parceria com agências estaduais de energia e desenvolvimento, tem buscado integrar o mining às estratégias de transição energética. Projetos de pesquisa e incentivos fiscais apoiam o uso de energia solar descentralizada e o reaproveitamento de calor gerado por servidores. A meta é transformar o Brasil em referência de mineração sustentável até 2030, alinhando crescimento econômico e metas ambientais.

O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acompanham de perto o setor para garantir conformidade e transparência nas operações. Ao mesmo tempo, universidades e centros tecnológicos passam a oferecer cursos de especialização em blockchain, ampliando a formação de mão de obra qualificada. A soma desses esforços reforça a imagem de um país que enxerga o futuro digital não apenas como oportunidade de lucro, mas como vetor de modernização industrial.

Perspectivas para o futuro

Com infraestrutura consolidada, energia limpa abundante e arcabouço jurídico estável, o Brasil desponta como candidato a ocupar posição de destaque global na mineração de criptomoedas. Especialistas projetam crescimento contínuo nos próximos anos, com foco em eficiência energética e inovação. A expectativa é que o país se torne um hub de tecnologia descentralizada na América Latina, servindo de modelo para outros mercados emergentes.

Embora desafios permaneçam, como a necessidade de ampliar a capacidade elétrica e garantir estabilidade regulatória, o consenso entre analistas é de que o Brasil já deu um passo decisivo. O uso responsável de energia e a integração entre setor público e privado mostram que a mineração pode ser compatível com sustentabilidade e desenvolvimento. A nova fronteira digital brasileira começa a se desenhar sob o som constante das máquinas e o fluxo invisível dos blocos de dados.

Fonte: Redação

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