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ENTREVISTA

Chrisóstomo nega contradição ao minimizar Tarifaço de Trump: “Ele quer o Brasil democrático”

Publicada em 02/10/2025 às 10:09

Porto Velho, RO – O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL/RO) participou do Resenha Política com o jornalista Robson Oliveira, gravado no estúdio da CES Brasil em parceria exclusiva com o Rondônia Dinâmica. Ao longo da conversa, o parlamentar descreveu a trajetória que o levou à Câmara, reiterou alinhamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro, expôs críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e tratou de disputas políticas no estado. O entrevistado também citou repasses de recursos a municípios, incluindo valores para pavimentação, segurança pública e saúde, além de narrar uma cirurgia cardíaca recente que, segundo ele, foi decisiva para a recuperação (“estou melhor do que antes”).

Chrisóstomo disse ter iniciado a carreira eleitoral em 2018 impulsionado pela campanha de Bolsonaro. Relatou que, no começo, usava o tempo de mídia para “falar Bolsonaro”, e que a estratégia evoluiu para “Bolsonaro e o coronel Crisóstomo”. O parlamentar afirmou conviver politicamente com o ex-presidente e receber orientações dele sobre o uso de emendas e cautela com procedimentos administrativos. Questionado por Robson Oliveira sobre um vídeo no qual Bolsonaro teria insinuado “traição”, respondeu: “Não, eu nunca traí ninguém. Soldado não trai ninguém. Nem a pátria.” Segundo o deputado, o episódio derivou de um “desencontro” após uma visita a uma área de regularização fundiária em Ariquemes; ele disse que pessoas levaram a Brasília a versão de que apoiaria o MST, o que nega.

 

Na entrevista, Chrisóstomo voltou a criticar o STF. Afirmou que há parlamentares processados por “fala na tribuna” e citou Daniel Silveira. Em outro momento, defendeu a chamada “PEC das prerrogativas”, que, segundo ele, busca resguardar a atuação parlamentar: “é a nossa intenção ter a individualidade… falar pelo povo brasileiro”. O deputado também disse ter sido relator de matéria sobre IOF e declarou que seu relatório, que “tirava impostos” de empresários e de “pobres”, foi derrubado após iniciativa do Executivo junto ao STF. Na avaliação do entrevistado, o Congresso decide sobre impostos e “o STF não tem que se intrometer”.

Durante a entrevista, o deputado também reafirmou sua defesa da anistia a Jair Bolsonaro e fez críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem acusa de perseguir parlamentares por manifestações públicas. Citou o caso de Daniel Silveira e disse que “não tem tribunal nenhum que tem que interferir na minha fala”, reforçando que a imunidade parlamentar deve ser preservada como garantia constitucional.

Perguntado sobre a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e a discussão sobre tarifas impostas pelo governo Donald Trump, Chrisóstomo disse não ver infidelidade ao Brasil e qualificou a posição como “institucional”.  "Ele [Trump] quer que o Brasil seja um país verdadeiramente democrático e defendido como democrático", anotou,

Indagado por que defenderia a medida na hipótese de impacto ao agronegócio, respondeu que “não vê” contradição e afirmou desejar uma interlocução direta do presidente brasileiro com autoridades norte-americanas e um “chamado” aos tribunais. Rejeitou a hipótese ilustrativa de “bombardeio” dos EUA ao Brasil: “logicamente que não”.

O deputado relatou distanciamento do governador Marcos Rocha após a campanha de 2018. Disse ter percorrido a BR-429 em apoio e que, terminado o pleito, “nunca mais” houve encontro em eventos públicos, salvo “um único” de gabinete. Chrisóstomo afirmou que defendia, à época, uma articulação do Executivo estadual com todos os parlamentares federais, independentemente de sigla, para potencializar a captação de emendas.

Questionado sobre destinação de emendas, Chrisóstomo disse ter “quase 500 milhões” em repasses somados aos 52 municípios e afirmou ter sido o que “mais espalhou recursos”. Em Porto Velho, citou envio de valores para pavimentação (“perto de uns 15 milhões”) e obras em ruas do bairro Três Marias, incluindo a Rua Capão da Canoa, além de sete vias em União Bandeirantes. Na segurança pública, relatou a intermediação de doação de um helicóptero anteriormente apreendido pela Polícia Federal e o envio de verbas para aquisição de fuzis, pistolas e motos para as polícias e o Corpo de Bombeiros, dizendo que parte dos itens “até hoje” não foi entregue. O deputado também afirmou ter destinado R$ 41 milhões à saúde de Porto Velho em 2025, a pedido do prefeito Léo Moraes, com recomendação de que “grande parte” seja usada em cirurgias eletivas. Disse que os recursos estavam “empenhados”. Em Espigão do Oeste, relatou o compromisso de cerca de R$ 30 milhões, via bancada, para um sistema de captação e adução de água, descrevendo a situação local de desabastecimento à época e informando que a obra está “em curso”.

Logo no início, Chrisóstomo explicou ter passado por cirurgia cardíaca após exame de rotina indicar obstrução total em artéria (“a principal”), segundo o relato recebido por ele; afirmou que a recuperação o deixou “turbinado”. Em sua trajetória, mencionou missão no Haiti sob égide da ONU, com foco humanitário, quando ainda estava na carreira militar, narrando o contexto de guerra e dificuldades logísticas no país.

Ao final, Robson Oliveira indicou que pretende retomar a entrevista para tratar exclusivamente da “CPI do INSS”, que, segundo Chrisóstomo, ele próprio solicitou, com foco em fraudes contra aposentados. O deputado afirmou que a pauta tem “afetado todos”.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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