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REPRESSÃO

Confúcio dá recado a saudosistas da ditadura: “É importante ler a história para que não se repita”

Publicada em 22/09/2025 às 10:10

Porto Velho, RO – O congressista emedebista, Confúcio Moura, senador de Rondônia, resolveu revisitar os recônditos mais negativos do seu passado ao rememorar o início da ditadura militar, em 1964, quando ainda era adolescente. Em texto publicado no domingo, 21, sob o título “Eu vivi a ditadura”, ele recuperou lembranças sobre como a repressão se instalou no país e refletiu sobre manifestações contemporâneas que defendem a volta do regime.

No artigo, o parlamentar destacou que o ambiente político foi drasticamente alterado com a criação de cargos no Senado por nomeação, os chamados “senadores biônicos”. Já na Câmara, descreveu, a repressão se manifestava de forma cotidiana contra quem ousava criticar. Segundo Moura, deputados eram afastados de seus mandatos, levados à prisão ou enviados ao exílio logo após discursos de oposição.

Ele também relatou que a censura se tornou prática comum, atingindo músicas, livros, poesias, programas de rádio e televisão. A lista de perseguidos, lembrou, incluiu artistas, cientistas, professores, jornalistas e até mesmo políticos de renome. O ex-presidente Juscelino Kubitschek, citou, esteve entre aqueles que acabaram no exílio.

O senador observou que os militares designados para governar não possuíam experiência administrativa, mas acabaram desenvolvendo técnicas de repressão. “Especializaram no ofício de torturadores”, escreveu, acrescentando que obras culturais, como o filme “Ainda Estou Aqui”, ajudam a dimensionar os efeitos do período conhecido como “anos de chumbo”.

Ao aproximar passado e presente, Confúcio Moura apontou para a permanência de discursos que pedem novamente uma intervenção militar. Para ele, esse tipo de manifestação demonstra desconhecimento histórico. “Parece que ficou uma saudade oculta deste tempo, na atualidade, quando vejo tanta gente pedindo intervenção militar para salvar o Brasil. Importante ler a história, para que não se repita”, registrou.

Em suas considerações finais, o senador lembrou que práticas autoritárias antecedem o regime militar de 1964, citando exemplos da República Velha e do governo Vargas. Ele afirmou que há abundante material escrito sobre essas fases, mas limitou-se a citar referências pontuais. “Poderia aqui, tecer rosários de casos tenebrosos deste período, mas, vou ficar por aqui”, concluiu.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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