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ENTREVISTA

Psiquiatra de Rondônia elogia SUS como melhor sistema do mundo e diz que ex-presidente 'inelegível' e 'réu' terceirizou orçamento

Publicada em 18/09/2025 às 10:13

Porto Velho, RO – O psiquiatra Henrique Nascimento foi entrevistado por Robson Oliveira no podcast Resenha Política, apresentado por Robson Oliveira em parceria exclusiva com o Rondônia Dinâmica, e tratou de depressão, ansiedade e do que chamou de “estresse social”, fenômeno que, segundo ele, antecede e alimenta transtornos emocionais. Definindo a depressão como “doença mental cosmopolita” e “essencialmente no cérebro”, afirmou que ela atinge diferentes classes e idades, com perda de prazer, incapacidade para o trabalho e, em casos graves, ideação suicida.

Diferenciou ansiedade — “projetada para o futuro” — de depressão — “reprojetada para o passado” — e associou o avanço dos diagnósticos ao aumento de reconhecimento clínico, não necessariamente à maior incidência real.

Nascimento relatou que o preconceito com a psiquiatria retarda o acesso ao tratamento: pacientes percorrem especialidades diversas por meses até buscar ajuda especializada. Criticou a automedicação e descreveu práticas nas quais balconistas indicam psicotrópicos e até vendem receitas, o que classificou como um problema disseminado; disse ainda “achar” que há estímulos de laboratórios para direcionar indicações em farmácias.

Sobre políticas públicas, elogiou o SUS como “o maior e melhor sistema de saúde do mundo”, mas destacou subfinanciamento e “má política” que, de acordo com ele, provocam desabastecimento de insumos e distorções em emendas orçamentárias. Foi nesse ponto que Henrique declarou que “um presidente anterior, que hoje é um réu, um inelegível réu, terceirizou o orçamento”. Apesar de não citar Jair Bolsonaro diretamente, o médico apontou críticas à gestão do ex-presidente ao relacionar a prática ao enfraquecimento da capacidade de investimento público, inclusive na saúde.

Ao comentar o ambiente social e político, citou Zygmunt Bauman para afirmar que relações ficaram “líquidas”, competitivas e agressivas, em um contexto de polarização que agrava o adoecimento coletivo. O médico também percorreu a evolução da psiquiatria: defendeu a combinação de psicoterapia — com destaque à terapia cognitivo-comportamental — e medicamentos modernos (antidepressivos, antipsicóticos, estabilizadores), e mencionou a estimulação transcraniana como recurso atual.

Ao relembrar o passado asilar, citou a reforma iniciada por Pinel e Esquirol e narrou experiências em hospitais e CAPS, criticando tanto a desumanização antiga quanto o risco de institucionalização prolongada.

No encerramento, orientou jovens, adultos e idosos a procurar serviços de saúde mental sem preconceito, evitar automedicação e aderir a tratamento médico e psicoterápico quando indicado, reafirmando otimismo cauteloso quanto à possibilidade de escolhas políticas e sociais que melhorem o cenário.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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