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NEGÓCIAÇÕES

Ucrânia terá de ceder território para Putin, insiste Trump

Publicada em 12/08/2025 às 10:15

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (11) que a paz na Ucrânia que ele discutirá pessoalmente com Vladimir Putin passa por concessões territoriais. "Deve haver troca de territórios", afirmou.

Falando sobre a cúpula com o russo, que ocorrerá na sexta (15) no Alasca, o republicano voltou a indicar que seu pêndulo no conflito voltou para o lado da visão de Moscou. Ele se referiu de forma reverencial à Rússia e demonstrou irritação com o presidente Volodymyr Zelensky.

O ucraniano elogiou a pressão aplicada nas últimas semanas por Trump sobre Putin, mas tem criticado o fato de a cúpula não o envolver. Disse nesta segunda que os russos estão "ganhando tempo" e descartou ceder terra a eles, que tomaram a Crimeia sem guerra em 2014 e invadiram o vizinho oito anos depois.

O americano havia sugerido que isso seria inevitável, na semana passada, e repetiu a formulação nesta segunda na Casa Branca. Disse que deveria haver concessões russas também, mas o fato é que isso se refere a devolver territórios ocupados na Ucrânia -as áreas com tropas russas fora das regiões que não anexou ilegalmente em 2022 são candidatas a isso.

Zelensky ocupou por oito meses uma fração mínima de Kursk, no sul da Rússia, mas foi expulso. Assim, ele só terá sua própria terra para entregar numa barganha que hoje é vista como inevitável, apesar dos protestos em Kiev e capitais europeias.

Trump disse que "por respeito" irá falar com o ucraniano antes de encontrar-se com o russo. Na quarta (13), a União Europeia fará uma teleconferência de líderes do continente com o americano e com Zelensky, visando emprestar seu apoio a Kiev.

O republicano disse que "os líderes europeus 'overdosaram' da Ucrânia, querem gastar seu dinheiro em seus países", afirmou. Voltou a dar números tortos acerca da ajuda americana a Kiev no que chamou de "guerra de Joe Biden", referência a seu antecessor democrata.

Ele insiste em dizer que os EUA forneceram US$ 350 bilhões a Kiev, ante US$ 100 bilhões dos europeus. Dados do Instituto para Economia Mundial de Kiel, na Alemanha, apontam para US$ 132 bilhões americanos e US$ 180 bilhões continentais, até abril. Isso dito, a maior doadora de material militar até aqui foi Washington.

Trump anunciou a cúpula na sexta passada (8), dia em que expirou o prazo que havia dado para Putin para topar uma trégua.

Ele sinalizou que puniria a Rússia aplicando sanções secundárias contra os compradores de seu petróleo e derivados, e deu um tiro de advertência elevando a 50% as tarifas de importação da Índia, segundo maior destino do produto de Moscou.

Segundo a Folha de S.Paulo ouviu de uma pessoa com conhecimento das tratativas no Kremlin, a assertividade com os indianos foi fator central para Putin aceitar a reunião no campo do adversário -usualmente, esse tipo de cúpula ocorre em países neutros, e o russo havia citado os Emirados Árabes Unidos como um candidato.

Isso dito, o americano tem tocado música para o colega russo ao falar sobre perdas territoriais. Na entrevista coletiva desta segunda, fez diversas reverências à Rússia. Contou uma anedota segundo ele questionou uma pessoa se a Ucrânia poderia vencer a guerra.

"Que pergunta estúpida, ele me disse. A Rússia é uma nação guerreira, ela venceu Hitler e Napoleão. A China te derrota no comércio, a Rússia te derrota na guerra", afirmou, ressalvando que os americanos "também" venceram os nazistas e que sua guerra tarifária com Pequim é vitoriosa.

Voltou a dizer que o conflito arrisca tornar-se uma Terceira Guerra Mundial, mas fez chiste ao comentar que mísseis antitanque de deu a Kiev em seu primeiro mandato destruíram muitos tanques russos no começo da guerra. "Se eu conheço o Vladimir, ele [o comandante invasor] já não está mais por aqui."

Disse também que deseja a normalização dos negócios com a Rússia se a guerra acabar. "Ela tem um valioso pedaço de terra", disse.

Trump queixou-se de Zelensky, com quem já teve altercação pública no Salão Oval, dizendo que o ucraniano "teve três anos e meio" para negociar, ao justificar por que ele não foi convidado ao Alasca.

Também criticou uma fala do ucraniano acerca das perdas territoriais, que violariam a Constituição de seu país, dizendo que isso não o impediu "de começar a guerra".

"Ao fim, eu quero que os dois sentem-se à mesa, comigo presente ou não", afirmou. Ao mesmo tempo, foi realista acerca das chances da paz a partir da cúpula com Putin. "Pode ser ótimo, pode acabar mal", afirmou, dizendo que na segunda hipótese deixará a guerra correr. "Eu me retiro e desejo muita sorte [a ambos]", afirmou.

Trump não chegou a ser questionado, contudo, se isso implicaria a aplicação das sanções aos parceiros comerciais russos, o que afetaria o Brasil.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO

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