PARCERIA Chanceler da China fala em "reforçar confiança" com Brasil e resistir ao unilateralismo Publicada em 29/08/2025 às 15:36 A China está "disposta a reforçar a confiança estratégica com o Brasil" e com os países do Brics para resistir ao "unilateralismo e às práticas de intimidação", afirmou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, em telefonema com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, nesta quinta-feira (28). O chanceler do país asiático elogiou ainda a presidência rotativa do Brics exercida pelo Brasil neste ano, culminada na cúpula do grupo no Rio de Janeiro, em julho. "Diante da atual conjuntura internacional, complexa e em constante mudança, a China está disposta a fortalecer a coordenação com o Brasil e, juntamente com os países do Brics, resistir ao unilateralismo e às práticas de intimidação, salvaguardar os legítimos direitos e interesses dos países em desenvolvimento e promover a reforma e o aperfeiçoamento do sistema de governança global. Wang também afirmou que Pequim está disposta a "reforçar a confiança estratégica com o Brasil, apoiar-se mutuamente de forma firme, acelerar a implementação dos importantes consensos alcançados entre os dois chefes de Estado e aprofundar a cooperação pragmática em todas as áreas". O chinês faz referência também à "confiança mútua e amizade sólidas" estabelecida entre o líder chinês, Xi Jinping, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Xi não esteve presente no Rio em julho, ausência que foi a primeira do chinês de uma cúpula da organização desde que assumiu a liderança da China, em 2013. O país foi representado pelo primeiro-ministro Li Qiang. Antes disso, em novembro do ano passado, Xi fez uma visita de Estado a Brasília, onde foi recebido pelo presidente brasileiro no Palácio da Alvorada. Foi na ocasião, quando os dois países celebravam 50 anos de relações diplomáticas, que dezenas de acordos foram assinados e que os dois líderes aprofundaram a relação entre Brasil e China. A vinda de Xi ocorreu no mesmo mês em que Donald Trump foi eleito para retornar à Casa Branca. À época, as bravatas do presidente americano eleito indicavam um governo combativo no cenário global, mas ainda eram apenas bravatas. Desde então, no entanto, Trump atacou o Brics e todos os membros fundadores do grupo (Brasil, China, Índia e Rússia, além da África do Sul, que ingressou logo após a fundação) com altas tarifas de importação e ameaças políticas. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Chanceler da China fala em "reforçar confiança" com Brasil e resistir ao unilateralismo MPRO participa da abertura do III Encontro de Ouvidorias Judiciais da Região Norte no TJRO Governo Maduro pede que ONU exija aos EUA cancelar envio de navios à costa da Venezuela Oito pessoas estão foragidas após megaoperação da Polícia Federal Para coibir lavagem de dinheiro, Receita iguala fintechs a bancos Twitter Facebook instagram pinterest