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SERVIÇO PRECÁRIO

Presidente da CPI que investiga atuação da Aegea em Ariquemes fala sobre irregularidades e cobra ação do MP: “Empresa precisa ser responsabilizada”

Publicada em 23/07/2025 às 09:15

PORTO VELHO (RO) - O vereador Lucas Follador (NOVO), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da Aegea, concessionária responsável pelo abastecimento de água e esgoto em Ariquemes, detalhou as irregularidades apuradas e cobrou providências das autoridades em entrevista à Rádio & TV Informa Hora.

Segundo Follador, o relatório final da CPI — que será apresentado pela relatora, vereadora Rafaela do Batista (PODEMOS) — reúne mais de 2 mil páginas com documentos, oitivas e análises que apontam fornecimento de água barrenta, análises laboratoriais em desconformidade e recapeamento asfáltico precário, problemas que chegaram a provocar acidentes graves no município. “Não é apenas a qualidade da água, mas também o descaso com o patrimônio público e com o consumidor”, destacou.

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O parlamentar também criticou a Agência Municipal de Regulação e a Prefeitura de Ariquemes pela falta de estrutura para fiscalizar a concessionária. “A agência não tem estrutura técnica nem engenheiros para fiscalizar uma empresa desse porte. Apresentei um projeto para profissionalizar a autarquia, com cargos técnicos e sabatina, mas ele foi rejeitado por 5 votos a 4”, lamentou.

Embora a CPI não possa aplicar punições diretas, o vereador afirmou que o relatório será encaminhado ao Ministério Público (MP) e à Prefeitura para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Ele destacou ainda o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) na análise técnica e o acompanhamento mais efetivo do MP após pressões da comissão.

“A população não pode continuar pagando caro por um serviço precário. Nosso papel é entregar um relatório independente para que a empresa seja responsabilizada e o serviço melhore. Ariquemes precisa de água potável, serviços adequados e respeito ao cidadão”, disse Follador.

A apuração da CPI ocorre enquanto a Aegea é cotada para substituir a Caerd em Rondônia, tema que já gerou uma série de reportagens do Rondônia Dinâmica sobre o histórico de problemas da companhia. Como mostramos em junho e julho, a concessionária acumula críticas e investigações por má prestação de serviços em estados como Rio Grande do Sul e Piauí, além de ter sido alvo de CPI em Manaus e denúncias por água de má qualidade e multas indevidas em Ariquemes (confira aqui).

ASSISTA:

 

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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