RIGOR Ieda Chaves propõe medidas rígidas contra crimes sexuais no Serviço Público de Rondônia Publicada em 18/07/2025 às 16:05 A deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil) apresentou duas indicações formais, a 12.177/2025 e 12.178/2025, junto à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas (Segep/RO). O objetivo é aprimorar a legislação estadual no combate a crimes sexuais contra crianças e adolescentes no âmbito da Administração Pública. As proposições, de caráter imprescindível, buscam estabelecer critérios mais rigorosos para o acesso e a permanência no serviço público, bem como sanções administrativas específicas. A Indicação 12.177/2025, por exemplo, sugere a elaboração de um projeto de lei que proíba o exercício de cargo, emprego ou função pública, bem como a prestação de serviços ou participação em licitação estadual, por indivíduos condenados por crime sexual contra criança e/ou adolescente. De acordo com a parlamentar, a medida visa salvaguardar a moralidade administrativa e a proteção integral de menores, em consonância com a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990). A justificativa enfatiza que a legislação brasileira já tipifica tais condutas como crimes hediondos, sendo incompatível a presença de condenados por essas infrações. A proposta ressalta que o ingresso no serviço público exige não apenas competência técnica, mas também idoneidade moral, em respeito ao Artigo 37 da Constituição Federal. “Permitir que esses indivíduos ocupem cargos públicos compromete a confiança social nas instituições e afronta os direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Iniciativas legislativas similares tramitam em Assembleias Legislativas de outros Estados e no Congresso Nacional, demonstrando a tendência de endurecimento das normas de acesso ao serviço público em face de crimes que atentem contra a dignidade sexual de menores”, destaca Ieda Chaves. Penalidades administrativas para servidores condenados Já a Indicação 12.178/2025 recomenda a elaboração de Projeto de Lei que estabeleça penalidades administrativas específicas a serem aplicadas a servidores públicos estaduais que tenham sido condenados por crime sexual infantojuvenil. A proposta é que o Estado estabeleça regras claras e rigorosas para a responsabilização administrativa de seus próprios agentes. “Servidores públicos representam o Estado perante a sociedade e devem pautar sua conduta pelo respeito à vida, à dignidade humana e à integridade física e psíquica de crianças e adolescentes. A aplicação de sanções administrativas específicas é medida essencial para coibir abusos e reforçar a seriedade com que o Estado trata os direitos fundamentais da infância e adolescência”, argumenta Ieda Chaves. A parlamentar lembra também que, ao prever penalidades a essas condutas, é esperado que os casos de servidores condenados por crimes sexuais contra menores não fiquem impunes no âmbito administrativo, ainda que sujeitos a sanções penais. “A instauração de processo administrativo disciplinar, com observância do contraditório e da ampla defesa, assegura o respeito às garantias legais, ao mesmo tempo em que reafirma o compromisso da Administração Pública com a ética e a responsabilidade institucional”, acrescenta a parlamentar no documento. Legislação A elaboração do Projeto de Lei visa fortalecer a responsabilidade do Estado de Rondônia na proteção integral de crianças e adolescentes. Essa medida está em total conformidade com a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990), que garantem a proteção dos direitos fundamentais como prioridade absoluta. É importante ressaltar que a legislação brasileira, por meio do Código Penal Brasileiro e da Lei dos Crimes Hediondos (Lei Federal nº 8.072/1990), já reconhece a gravidade dos crimes sexuais contra menores. Foto: Thyago Lorentz Fonte: Etiene Gonçalves Leia Também Deputada Ieda Chaves fortalece o protagonismo feminino no torneio Elas Pescando 2025 Mais uma comissão para decidir o futuro da BR-319 Maioria da bancada de Rondônia reage à tornozeleira de Bolsonaro, mas silencia sobre terrorismo geopolítico Sílvia Cristina reforça apoio à PEC 14, que valoriza agentes comunitários de saúde e de combate às endemias Trump processa jornal por reportagem sobre Epstein e pede US$ 10 bilhões Twitter Facebook instagram pinterest