ALVOS ESTRATÉGICOS Israel diz que matou 11 cientistas nucleares e acertou 900 alvos no Irã Publicada em 27/06/2025 às 16:07 A Defesa de Israel divulgou nesta sexta-feira (27) um balanço do que classificou como "uma das maiores ofensivas" da história contra o território iraniano. Cerca de 900 alvos estratégicos foram atingidos no país rival, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês). A ação militar foi batizada de operação "Leão em Ascensão". Onze cientistas nucleares e 30 oficiais do alto escalão das forças iranianas -incluindo três comandantes seniores- foram mortos. Entre os principais cientistas mortos por Israel está Fereidoun Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã. Já entre os líderes iranianos destacam-se Gholam Ali Rashid e Ali Shadmani, ex-chefes do Estado-Maior iraniano assassinados em um intervalo de apenas quatro dias. Bombardeios teriam destruído 200 lançadores de mísseis, além de terem atingido aeronaves militares e fábricas de mísseis. Conforme o governo israelense, o volume corresponde à metade do arsenal iraniano do tipo e impedirá "a fabricação de milhares de mísseis adicionais". No vídeo, Israel voltou a afirmar que o programa nuclear iraniano foi substancialmente danificado. As usinas nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan teriam sido atingidas tanto por ofensivas das IDF quanto dos EUA. O Irã nega a destruição do programa nuclear. LÍDER SUPREMO IRANIANO SÓ NÃO FOI MORTO POR FALTA DE OPORTUNIDADE O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse ontem que seu país estava preparado para matar o aiatolá Ali Khamenei. "Se estivesse em nossa mira, teríamos eliminado", declarou Katz em entrevista à rádio estatal israelense Kan. Segundo ele, o Exército o "procurou intensamente". "Khamenei entendeu isso [que seria assassinado], foi para o subsolo e cortou contato com os comandantes", disse Israel Katz. Mais tarde, em entrevista ao Canal 13, o ministro afirmou que Israel não pretende mais matar o aiatolá. "Há uma diferença entre antes e depois do cessar-fogo", explicou. No entanto, aconselhou o iraniano a permanecer no bunker. "Ele deveria se inspirar no falecido [Hassan] Nasrallah, que permaneceu em um bunker por muito tempo. Recomendo que faça o mesmo", falou Katz, em referência ao ex-líder do Hezbollah, morto em um ataque a Beirute em setembro de 2024. Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO Leia Também Israel diz que matou 11 cientistas nucleares e acertou 900 alvos no Irã Mais de 70 apenados participam de audiência sobre cumprimento de penas alternativas em Porto Velho Trump diz que sem dúvida nenhuma atacaria novamente o Irã caso regime continue enriquecendo urânio PF prende prefeito de Palmas por vazamento de investigação sigilosa Dívida Pública sobe 0,71% em maio e aproxima-se de R$ 7,7 trilhões Twitter Facebook instagram pinterest