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ÁGUA E ESGOTO

AEGEA, cotada para substituir a CAERD, acumula críticas por má prestação de serviços no Rio Grande do Sul e Piauí e acende alerta em Rondônia

Publicada em 23/06/2025 às 08:54

PORTO VELHO (RO) - A AEGEA Saneamento, empresa cotada para assumir os serviços da CAERD em Rondônia, volta ao centro de uma série de questionamentos em estados onde já atua. Relatórios, audiências públicas e denúncias da população evidenciam um histórico polêmico da concessionária em locais como o Rio Grande do Sul e o Piauí, acendendo o alerta sobre os riscos de uma eventual concessão no estado.

+ AEGEA, empresa cotada para assumir saneamento em Rondônia, tem histórico de críticas e CPI em Manaus

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No Rio Grande do Sul, uma audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa expôs reclamações generalizadas de moradores de municípios atendidos pela AEGEA/Corsan. A população denuncia interrupções no abastecimento, aumentos abruptos nas tarifas, trocas injustificadas de hidrômetros e falhas na leitura de consumo. Parlamentares afirmam que, após a privatização, um serviço antes considerado eficiente passou a enfrentar um colapso silencioso, marcado pela falta de transparência quanto aos investimentos e metas estabelecidas no novo Marco Legal do Saneamento.

O deputado Miguel Rossetto cobrou soluções concretas: “Pela nova lei, até 2033, a concessionária terá que garantir oferta de 99% no abastecimento de água e de 90% no saneamento. Mas não há a menor transparência sobre como isso irá acontecer em nosso estado.” A deputada Sofia Cavedon também alertou para o impacto financeiro dos mais de R$ 600 milhões pagos em indenizações a servidores demitidos da antiga estatal, fator que estaria pressionando os reajustes tarifários.

No Piauí, a situação não é menos preocupante. A AEGEA assumiu o controle total dos serviços de água e esgoto em 224 municípios — tornando o estado o primeiro do país completamente sob sua operação. A concessão foi firmada após um leilão realizado na B3 em outubro de 2024, vencido pela empresa como candidata única, mediante pagamento de R$ 1 bilhão em outorga. O contrato prevê investimentos de R$ 8,6 bilhões nos primeiros dez anos e metas ambiciosas até 2040, mas a transição já começou envolta em críticas e desinformação.

Em São João do Piauí, imagens divulgadas por veículos locais mostram água escura e espessa saindo das torneiras — o chamado “banho de lama” viralizou nas redes sociais, escancarando o colapso no serviço. Apesar de a AEGEA ter esclarecido que ainda não opera efetivamente no município, o episódio gerou apreensão sobre a qualidade dos serviços que serão oferecidos. Em cidades como Teresina e Timon (MA), moradores denunciam cobranças de tarifas de esgoto mesmo onde a rede ainda não cobre todas as residências, além de taxas de religação aplicadas em áreas com fornecimento irregular.

 
 
 
 
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Diante das denúncias, a Defensoria Pública e o Ministério Público do Rio Grande do Sul já instauraram mais de 150 procedimentos extrajudiciais e ações civis públicas contra a concessionária. A Agência Estadual de Regulação (Agergs) também intensificou fiscalizações em diversos municípios.

Em Rondônia, o debate ainda está em fase inicial, mas já provoca reações. Em Ariquemes, a atuação da AEGEA é alvo de uma CPI instaurada na Câmara Municipal. Moradores denunciaram o fornecimento de água turva, além de multas consideradas indevidas — episódios que guardam semelhança com os registrados em outras regiões do país.

Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica

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