RD POLÍTICA Veículos pesados continuam trafegando na Jorge Teixeira, cerca de 2 mil carretas retornam “batendo carroceria”, conclusão do Terminal Rodoviário de Porto Velho Publicada em 02/05/2025 às 14:10 Coerência – A decisão de diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em suspender a Portaria nº 2.358 de 8 de abril último, que restringia, a partir de 1º de maio a circulação de caminhões na Avenida Jorge Teixeira, que tem um trecho que é a BR 319, foi oportuna. A média de veículos pesados, que trafega no trecho em horários de pico no já complicado e difícil trânsito de Porto Velho é grande. Atendendo pedido do prefeito da capital Leo Moraes (Podemos), o DNIT suspendeu o tráfego de veículos pesados no trecho a partir do primeiro dia de maio, mas optou por revogar a medida, para “permitir um novo alinhamento entre os órgãos envolvidos na gestão do trânsito e da infraestrutura viária”. Tráfego – A coluna cobrou, após a publicação da portaria limitando a circulação de carretas no trecho, um estudo preliminar sobre a situação e não simplesmente “suspender o tráfego”. Em períodos de safras de grãos (soja, milho, café), que são exportados pelo porto graneleiro do Rio Madeira em Porto Velho, a média de veículos pesados é superior a 2,5 mil caminhões/dia. Também é exportada em grande quantidade a carne de boi, pois Rondônia é o sexto maior produtor de gado de corte no Brasil. Felizmente o bom senso, a coerência e a responsabilidade prevaleceram e será feito um amplo estudo técnico para a situação. Não basta limitar o trânsito de veículos pesados no trecho, é necessário saber como eles chegarão ao porto e seguirão pela BR 319 com destino a Manaus. Vamos aguardar o estudo... Retorno – Outro problema sério da BR 364. O tráfego intenso de pesados não é somente na área urbana de Porto Velho, mas na extensão dos cerca de 700 quilômetros até Vilhena, na divisa com o Mato Grosso. Como já citado em tópico acima, em épocas de safras de grãos circulam pelo trecho 2,5 mil caminhões, treminhões, bitrens/dia. Praticamente toda essa frota retorna para o Centro-Sul “batendo carrocerias”, ou seja, sem carga. O Governo do Estado em parceria com DNIT, Governo Federal, transportadoras devem buscar um caminho seguro para a situação. Já que não tem carga de volta, porque as carretas, bitrens, treminhões não retornam transportando veículos dos companheiros? Com certeza que uma carreta poderia transportar dois “cavalinhos”. Ou carroceria sobre carroceria. O ajuste para o retorno poderia ser com apoio do Governo Federal. Também poderiam ser utilizadas as “cegonhas”, que trazem os veículos de fábrica e retornam vazias, para o retorno. O transportador poderia ter o pagamento do combustível de volta bancado pela União. Teríamos economia de combustíveis, na conservação das rodovias, tráfego amenizado, menos tráfego pesado, dentre outras vantagens. Pesquisa – As eleições gerais de outubro do próximo ano, que reelegerão e elegerão presidente da República, governadores e seus vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de Câmara Federal e Assembleias Legislativas estão distantes (17 meses),mas já mobilizam políticos, eleitores e dirigentes partidários em Rondônia. Já é possível notar trabalho de institutos especializados atuando na capital e no interior do Estado entrevistando pessoas sobre intenções de votos para as eleições de 2026. Provavelmente até o final da semana, será possível acompanhar os trabalhos na mídia regional. No mínimo servirão como parâmetro para as convenções no próximo ano, que apontarão os nomes que estarão sendo analisados e votados pelo eleitorado de Rondônia. As Eleições 2026 prometem... Terminal – O moderno e funcional terminal rodoviário de Porto Velho, inaugurado pelo ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), dias antes de deixar o cargo, que ocupou em dois mandatos seguidos, mesmo inacabado, deu à capital um local decente para embarque e desembarque de passageiros, será concluído. A Ordem de Serviço (OS) para reinício das obras foi assinado pelo prefeito Leo Moraes (Podemos) para os devidos ajustes na rede elétrica, conclusão de guaritas, divisórias de banheiros, pontos de ônibus, substituição e instalação de vidros, além da necessidade de limpeza e organização geral. O Terminal Rodoviário de Porto Velho tem estrutura moderna, funcional e realmente atende as necessidades no segmento. A cidade há muito necessitava de uma obra não somente de visual bonito, futurista, mas funcional garantindo conforto aos passageiros, atendentes e motoristas. Respigo Muito estranho o naufrágio do Barco Hospital Walter Bártolo, do Governo do Estado na madrugada de quarta-feira (30) em Guajará-Mirim. O barco atendia a população ribeirinha e era composto de consultórios médicos, sala de enfermagem, triagem, nebulização, procedimentos e curativo +++ Também contava com sala de coleta e laboratório, farmácia, cozinha e lavanderia. É fundamental que o caso seja esclarecido, pois o barco era da maior importância no atendimento ao povo ribeirinho e custou mais de R$ 4 milhões +++ +++ No período de 13 de abril a 4 de maio a maioria de os servidores públicos de Rondônia (municipal, estadual e federal) deixou de trabalhar durante mais de uma semana. Os feriados de Sexta-Feira Santa (18), Tiradentes (21) e 1º de Maio *Dia do Trabalho) contribuíram para os quase dez dias de descanso de boa parte dos servidores públicos, devido aos decretos de Ponto Facultativo. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Veículos pesados continuam trafegando na Jorge Teixeira, cerca de 2 mil carretas retornam “batendo”, conclusão do Terminal Rodoviário Assembleia Legislativa de Rondônia aprova reajuste salarial para Educação Dr. Fernando Máximo entrega maquinários agrícolas em Ariquemes e reforça compromisso com setor produtivo Lei de Ieda Chaves é aprovada e institui a campanha "Maio Laranja" contra o abuso infantil “Nós contra eles”: Marcos Rogério reposiciona Confúcio e prepara polarização para 2026 em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest