TECNOLOGIA Cidades Inteligentes e o Papel da Conectividade no Planejamento Urbano Publicada em 29/04/2025 às 08:57 A ideia de cidades inteligentes já não pertence mais ao futuro distante — ela está presente no planejamento urbano atual de diversas regiões do país. O conceito vai além da instalação de sensores e da digitalização de serviços públicos. Para que tudo funcione de forma integrada e eficiente, é preciso garantir um componente básico: conectividade de qualidade. A internet é a espinha dorsal dos sistemas inteligentes. Sem ela, semáforos adaptativos deixam de se comunicar entre si, sensores de lixo perdem a função de otimizar a coleta e plataformas de monitoramento ambiental deixam de fornecer dados em tempo real. A tecnologia existe, mas sua eficiência depende diretamente da infraestrutura de rede — e, nesse cenário, a fibra óptica se destaca como o meio mais confiável e veloz para sustentar esse ecossistema. Nos centros urbanos, a presença da fibra óptica já está mais consolidada. Bairros inteiros contam com cobertura de alta velocidade, e serviços públicos passam a se beneficiar de conexões mais estáveis. No entanto, essa realidade ainda está longe de ser uma constante nas regiões rurais e em áreas mais afastadas dos centros comerciais. Apesar dos avanços tecnológicos, são poucas as operadoras que conseguem entregar internet de fibra em localidades rurais. Isso ocorre por diversos motivos: custo de instalação, baixa densidade populacional e desafios logísticos. Como resultado, comunidades inteiras acabam dependendo de conexões instáveis ou com velocidades muito limitadas, o que restringe o acesso a serviços digitais básicos, como emissão de documentos, aulas online ou consultas médicas por teleatendimento. Pensando nesse cenário, algumas empresas passaram a oferecer soluções específicas para áreas fora da cobertura tradicional. A Oi Fibra Internet, por exemplo, disponibiliza a chamada internet rural. Quando a residência está localizada fora da Área de Tarifação Básica (ATB) — em até 30 km da sede do município —, é possível solicitar esse serviço diferenciado, voltado especialmente para regiões de baixa cobertura. É uma alternativa concreta para milhares de brasileiros que ainda estão à margem da transformação digital. Garantir conectividade no campo vai além do conforto de navegar nas redes sociais. Trata-se de uma infraestrutura estratégica para desenvolvimento econômico e social. Propriedades rurais conectadas conseguem usar ferramentas de agricultura de precisão, sensores climáticos, sistemas de irrigação automatizada e até drones para mapeamento de solo. Escolas rurais podem oferecer ensino remoto de qualidade. Postos de saúde conseguem acessar prontuários eletrônicos com mais agilidade. Pequenos comércios podem operar com sistemas de pagamento digitais. Além disso, levar fibra óptica para regiões afastadas é uma medida de inclusão social. A verdadeira cidade inteligente não é aquela que concentra tecnologia no centro, mas sim a que distribui inovação de forma equilibrada entre bairros e distritos. A conectividade deve ser tratada como um direito, e não como um privilégio geográfico. Outro ponto importante é o papel da internet na gestão pública baseada em dados. Sistemas preditivos são cada vez mais utilizados para antecipar gargalos de tráfego, consumo de energia e até riscos de desastres naturais. Essas soluções, no entanto, dependem do fluxo constante de informações trafegando por redes seguras e estáveis. A fibra óptica é, atualmente, a melhor estrutura para garantir esse tipo de transmissão — com velocidades simétricas, baixa latência e alta confiabilidade. Além dos benefícios técnicos, a conectividade também transforma a relação entre cidadãos e poder público. A possibilidade de registrar ocorrências por aplicativos, acessar serviços municipais online ou acompanhar obras públicas em tempo real fortalece a transparência e estimula a participação popular. Mas, para que isso seja possível, a base técnica precisa existir — e isso começa com o acesso à internet de qualidade. A expansão da fibra para o interior é um desafio logístico e financeiro, mas também uma oportunidade de descentralizar o desenvolvimento. Quando pequenos municípios e áreas rurais se tornam digitalmente conectados, surgem novas possibilidades de negócio, de educação e de melhoria na qualidade de vida. Por fim, é preciso destacar que não existe uma única receita para cidades inteligentes. Cada município tem sua realidade e limitações. Mas em todos os casos, a conectividade, especialmente via fibra óptica , deve ser vista como um elemento estruturante, tão essencial quanto água, energia ou transporte. Investir em internet é investir em inclusão, inovação e cidadania. O futuro das cidades, e do campo, passa inevitavelmente por cabos de fibra óptica. E garantir que essa rede chegue a todos os cantos do país é o primeiro passo para construirmos uma sociedade mais conectada, eficiente e justa. Fonte: Assessoria Leia Também Dia das Mães sem Mãe IFRO Zona Norte abre seleção para formação de cantores no Coral Cênico do IFRO Rio Madeira fica longe da cota de alerta, mas operação humanitária continua Governo autoriza contratação de brigadas federais pelo Prevfogo para atuar em dezenas de municípios Criticado por novo papa antes do conclave, vice dos EUA parabeniza Leão XIV por eleição Twitter Facebook instagram pinterest