MEIO AMBIENTE

Aumento nos focos de queimadas contrasta com queda do desmatamento em Rondônia

Porto Velho, RO – Dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) revelam uma realidade divergente em Rondônia nos primeiros meses de 2024. Enquanto o estado viu uma redução significativa no desmatamento, os focos de queimadas aumentaram, apontando para desafios contínuos na preservação ambiental.

No entanto, a posição do estado no ranking das maiores reduções de desmatamento na Amazônia Legal indica um esforço em direção à preservação. Rondônia ocupa o 4º lugar no ranking, atrás de Amapá, Tocantins e Acre.

De acordo com os dados do Inpe, os focos ativos de queimadas em Rondônia aumentaram em 38% nos primeiros três meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A detecção de incêndios em tempo real por meio de satélites revelou um total de 150 focos ativos até 18 de março deste ano, contrastando com os 108 focos registrados no mesmo intervalo de tempo em 2023.

Enquanto isso, o Imazon reportou uma queda significativa no desmatamento no primeiro bimestre de 2024. O Estado desmatou 9 km² de floresta, representando uma redução de 77% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram derrubados 39 km² de áreas do bioma.

Apesar da redução, Rondônia ainda enfrenta desafios ambientais. No entanto, a posição do estado no ranking das maiores reduções de desmatamento na Amazônia Legal indica um esforço em direção à preservação. Rondônia ocupa o 4º lugar no ranking, atrás de Amapá, Tocantins e Acre.

O aumento nos focos de queimadas em Rondônia destaca a necessidade contínua de monitoramento e ação para proteger as florestas e prevenir danos ambientais significativos.

Enquanto os números de desmatamento mostram uma tendência positiva, a questão das queimadas permanece preocupante. O mês de março de 2024 registrou o maior número de focos de queimadas até o momento, com 64 notificações. O Programa Queimadas do Inpe observa que um foco precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para ser detectado pelos satélites, e a frente de fogo deve ter o dobro desse tamanho para ser localizada pelos satélites geoestacionários.