CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

Mais de 16 profissionais de saúde morreram em serviço em Gaza

Um porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde) disse, nesta terça-feira (7), que mais de 16 profissionais de saúde morreram em serviço durante a guerra entre Israel e os terroristas do Hamas em Gaza.

A organização fez um apelo para que seja liberada a entrada de recursos médicos para abastecer os hospitais que ainda estão em funcionamento. Muitos foram obrigados a fechar as portas após ficarem sem combustível para abastecer geradores.

Há relatos de pacientes que foram operados ou que tiveram membros amputados sem anestesia pela falta dos medicamentos necessários.

Com o cerco de Israel à Faixa de Gaza, apenas a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, está sendo usada para a entrada de água, comida e medicamentos no território controlado pelos terroristas do Hamas.

O número de caminhões que foram autorizados a cruzar a fronteira, no entanto, é insuficiente para atender todas as necessidades da população civil e dos hospitais.

A entrada e a saída de pessoas também está sendo controlada e apenas grupos de estrangeiros ou de pessoas gravemente feridas estão sendo autorizadas a entrar no território egípcio.

Nesta terça, um grupo de 605 estrangeiros foi autorizado a entrar no território egípcio. São cidadãos de oito países: Alemanha (159), Canadá (80), França (61), Filipinas (46), Moldávia (51), Reino Unido (2), Romênia (104) e Ucrânia (102).

Os cerca de 30 brasileiros continuam aguardando a autorização para deixar Gaza, e não há previsão de quando isso deve acontecer.