Dor no pescoço – com ênfase para a parte posterior – são relativamente comuns, não importa a idade. Podemos até dizer que ela é mais comum em adolescentes e jovens adultos que em pessoas mais idosas justamente pelo uso de computadores e smartphones.
Mas apesar dessa aparência inofensiva, existem uma infinidade de situações que essas dores podem indicar condições bem mais sérias. Nesses casos é importante a consulta com um profissional para identificar a causa e tratar devidamente.
Curioso para saber mais sobre como essa situação pode ser prejudicial para você e sua qualidade de vida? Continue lendo esse texto, falaremos também sobre como melhorá-la.
Dor no pescoço: porque acontece
Situações envolvendo dor no pescoço não é algo raro e, como dissemos, inúmeras situações podem desencadear isso. Isso torna ainda mais difícil identificar situações potencialmente perigosas, mas entraremos mais nesse mérito à frente.
Essas dores podem ser causadas por:
● Atividades que exercem grande pressão na área do pescoço;
● Lesões e traumas;
● Condições médicas mais complexas.
Atividades desempenhadas no computador exigem que o pescoço passe longos períodos em uma só postura. Isso quando o indivíduo mantém uma boa postura, algo que é de extrema importância para a boa saúde não só do seu pescoço, mas da coluna inteira.
Não somente, levantamento de peso ou mesmo apoiar por longos períodos como é o caso de vendedores ambulantes, por exemplo, podem levar a quadros dolorosos.
Algumas outras situações cotidianas que também podem influenciar no aparecimento dessa condição são:
● Manter a cabeça em uma posição por longos períodos;
● Dormir com travesseiro inadequado (muita atenção a essa);
● Dormir com o pescoço torcido, como quando se dorme de barriga para baixo;
● Descansar a cabeça na mão ou em uma superfície por longos período;
● Estresse do dia a dia também é um fator que pode ocasionar tensão muscular e, por conseguinte, dor.
Não somente, existem lesões que podem acontecer em situações específicas como acidentes de carro; quedas com trauma significativo; traumas na parte posterior da cabeça ou ainda acidentes durante a prática de esportes.
Doenças e condições que causam dor na área do pescoço
Dores de pescoço podem por motivos triviais e ligados ao dia a dia do indivíduo que são os casos acima, ou ainda, podem ser consequência de uma situação um pouco mais séria.
Essas situações nem sempre conseguem ser identificadas de imediato, por isso a importância de procurar um profissional para qualquer sinal como dor que demore a ir embora.
Essas condições de saúde podem ser:
● Infecções na área do pescoço;
● Efeito colateral de medicamentos;
● Irradiação da dor; isso é quando sentimos dor em um determinado lugar, mas a causa está longe (como um infarto, por exemplo);
● Músculo encurtado;
● Fibromialgia;
● Estenose espinhal cervical;
● Artrite reumatoide;
● Meningites (infecção nos tecidos mais superficiais do cérebro);
● Gripe e outras condições infecciosas como Dengue e Chikungunya.
Essas situações mais sérias costumam ser acompanhadas de outros sintomas, sendo assim, é mais simples identificar quando é necessária assistência médica. Mas nem sempre esse é o caso.
Quando procurar assistência médica
De modo geral, quando a dor de pescoço acompanhar dores em outros locais do corpo, é preciso prestar atenção nessa situação.
Há também outros sinais como: dormência ou dor nos braços e/ou pernas; fraqueza em membros distais; incontinência urinária; histórico de câncer ou tumores na família; dores frequentes ou que pioram no próprio pescoço ou mesmo se a dor te acordar.
Em grande parte dos casos não será necessário nenhum tratamento médico mais complexo que um anti-inflamatório para tratar a dor.
Alguns sinais de alerta para ficar atento:
● Perder a força nos braços ou pernas ao realizar alguma atividade;
● Febre;
● Dor de cabeça;
● Desconforto no caixa torácica;
● Sudorese repentina e injustificada;
● Dificuldade de respirar;
● Dor ao realizar esforço.
Caso você tenha algum desses sinais acompanhando a dor no pescoço, fique atento! Mesmo que essa não tenha nenhum sinal/sintoma associado, caso ela demore mais de uma semana, consulte um profissional.
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