Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 14/06/2019 às 14h51
Ônibus – O Consórcio SIM, que tem a concessão do transporte coletivo urbano de Porto Velho anuncia a chegada de mais 15 ônibus para atender a demanda da capital. Aleluia. Resta saber se são ônibus novos e não igual a frota de sucata, que hoje atende (ou deveria atender) a comunidade dependente do transporte coletivo, que é enorme. O SIM não tem concessão definitiva e há anos, desde o mandato do ex-prefeito Mauro Nazif (PSB), que antecedeu o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que funciona de forma emergencial e ultimamente em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito-Semtran.
Ônibus II – A concessão exige, dentre outras determinações, que a frota seja emplacada em Rondônia. Acontece que até hoje os ônibus que estão atendendo o povo usuário, mesmo de forma rudimentar são emplacados em outros Estados. Porto Velho é uma das 26 capitais brasileiras, além do Distrito Federal (Brasília) e nada justifica a condição precária que a empresa oferece à população com frota envelhecida, horários nunca cumpridos e superlotação em horários de pico, dentre outras irregularidades. Há mais de dois anos e meio que Hildon Chave está no comando do município e o transporte coletivo continua ruim, mesmo com administração compartilhada. Até quando?
Palácio – O jornalista Sílvio Santos (Zekatraca) que assina página diária sobre música, cultura, arte, variedades, etc., no jornal “Diário da Amazônia” está em campanha para que seja escolhido um nome para o Prédio do Relógio, que está sendo inaugurado hoje (14) pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), a nova sede do governo municipal. Como o prédio abrigou a direção da Madeira-Mamoré, nada mais justo que o local seja denominado Palácio Madeira-Mamoré, pela sua importância no desenvolvimento econômico, social e político de Porto Velho e por consequência o Estado. Fica a sugestão.
Impeachment – O pedido de impeachment do governador Marcos Rocha (PSL) alegando crime de responsabilidade protocolado na Assembleia Legislativa (Ale) pelo advogado Caetano Neto provocou uma revolução dentro do governo, que foi obrigado a demitir todos os presidentes de autarquias, fundações e órgãos da administração indireta. Esta semana os nomes indicados pelo governador Marcos Rocha foram sabatinados na Ale, como determina emenda parlamentar de 2017 (governo Confúcio Moura-MDB), que obrigou o Estado levar à sabatina superintendentes e presidentes a serem nomeados pelo governo.
Impeachment II – Após Caetano Neto protocolar o pedido de impeachment ficou uma pergunta no ar: se a emenda é de 2017, por que os ex-governadores Confúcio e Daniel Pereira (PSB), que era vice e assumiu não a cumpriram? É que Confúcio (governador) recorreu à época ao TJ-RO com Adim (Ação Direta de Inconstitucionalidade), que foi julgada improcedente somente em maio de 2018, quando o governador era Daniel (assumiu em abril). Daniel tomou posse, nomeou sua equipe e, como não houve manifestação da Ale concluiu o mandato. E durma-se com um barulho desses...
Respigo
Ainda sobre o pedido de impeachment do governador Marcos Rocha. Ele só não perdeu o mandato, porque realmente o bom senso do presidente da Ale e dos demais deputados prevaleceu. Nota zero para a equipe jurídica do governo do Estado, que no episódio garantiu ao governador que era fato superado, porque não acompanharam a decisão do TJ-RO considerando o pedido de Adim de Confúcio improcedente e prevalecia, como prevalece a emenda do Poder Legislativo +++ Quem reclamava do excesso de chuvas no período de inverno amazônico já lamenta a sua falta, agora que estamos em pleno verão amazônico (seca). Hoje por volta das 14h em Porto Velho o astro Sol estava a pino com os termômetros marcando 32 graus e sensação térmica de 42 graus +++ Mais de 40 alunos concluíram curso de Libras da Escola do Legislativo na manhã de hoje (14) no auditório do Cemetron, em Porto Velho. A escola, que é um braço educacional da Assembleia Legislativa (Ale) tem todo apoio da Mesa Diretora presidida pelo deputado Laerte Gomes, na busca de melhorar a mão de obra no serviço público e também da comunidade.