Unale discute suicídio e violência contra a mulher, Candeias novamente inadimplente com o Cadin, ponte interminável e tapa-buracos da BR 364 comprometido

 

Suicídio – Abordamos na coluna esta semana o elevado aumento de suicídios em Rondônia e nos demais estados. A União das Assembleias Legislativas do Brasil (Unale) promoverá no próximo dia 6, em Brasília, no auditório da Câmara Distrital de Brasília o 1º Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania. Na pauta debates sobre Implementação do Serviço do Sistema Único de Segurança (Susp), Suicídio, Automutilação e Violência Contra a Mulher. As inscrições já estão abertas pelo aplicativo Unale Eventos. Pela importância do tema deputados e assessores poderiam aprimorar conhecimentos e repassar aos demais, através da Escola do Legislativo. Público-alvo: Parlamentares e membros de instituições que atuam com as temáticas. Nesta primeira etapa somente para a região Centro-Oeste (DF-GO-MS-MT).

Candeias – Está difícil de entender o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que não definiu eleição suplementar em Candeias do Jamari, após a cassação do prefeito Luiz Ikenohuchi (DEM) em razão do assassinato do prefeito Chico Pernambuco (PSB). O presidente da câmara de vereadores, Lucivaldo Fabrício (DC) assumiu e a Justiça Eleitoral não define o futuro político do município, que está estagnado. Após dez anos no Cadin e sem condições de receber recursos extras, como emendas parlamentares, a não ser o orçamentado, Pernambuco tinha conseguido legalizar a situação, mas agora o prefeito interino, que parece definitivo conseguiu a proeza de deixar novamente, Candeias na lista dos inadimplentes. É o fim da rosca...

Balsa – A situação pré-histórica de Rondônia e Acre com a travessia do rio Madeira sendo feita, em pleno Século 21, através de balsas é lamentável. A ponte que está em construção desde a década de 90 não consegue ser concluída devido à pressão dos balseiros, que faturam cerca de R$ 14 mil por dia. Uma caminhonete paga R$ 25 para a travessia e um bitrem carregado R$ 149. O governador do Acre, Gladson Cameli trabalhou bastante no início do ano para viabilizar a conclusão da ponte pelo governo federal e recebeu a confirmação, que será inaugurada em outubro próximo. Esta semana o Dnit anunciou que está “quebrado” e com dificuldades até para tapar os buracos da BR 364. Como a ponte será concluída até outubro?

Ponte II – O trabalho político do governador Gladson Cameli (PP) deve ser alicerçado pela bancada federal de Rondônia, governador Marcos Rocha (PSL), a Assembleia Legislativa (Ale) presidida por Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e os demais segmentos da sociedade organizada. Em pelo menos três oportunidades ocorreram “acidentes” na construção da ponte com pilares sendo derrubadas por balsas desgovernadas. Sem um trabalho conjunto de políticos federais, estaduais, empresas, entidades representativas mais um ano passará e a ponte continuará sendo um Belo Antônio...

BR364 – O deputado federal e líder da bancada de Rondônia no Congresso Nacional, Lúcio Mosquini (MDB-RO) foi muito infeliz ao dizer que a duplicação da BR 364 é utopia. Talvez ele tenha que fazer um curso com o ex-deputado federal, Miguel de Souza, que conseguiu no peito e na raça duplicar o trecho entre Porto Velho a Candeias do Jamari. A duplicação da 364 é uma questão de segurança e da necessidade econômica devido o acesso ao porto graneleiro de Porto Velho, onde é exportada a produção agrícola e pecuária de Rondônia e dos grãos (soja e milho) do Sul do Mato Grosso.

Respigo

Hoje às 18h o diretor geral da Escola do Legislativo, Fábio Ribeiro participa do programa DE Olho na Notícia na TV Cultura-RO comandado pelo radialista Fábio Camilo. A escola oferece mais de 20 cursos para qualificar o servidor público e é mantida pela Assembleia Legislativa (Ale), presidida pelo deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) +++ A próxima semana será “manca” devido ao feriado nacional da quarta-feira (1º) quando se comemora o Dia do Trabalhador. Comércio, indústria e órgãos públicos ficam “engessados”, porque funcionam dois dias, param um e retornam para mais dois dias +++ Bons tempos do ex-presidente Fernando Collor quando todos os feriados com exceção do Natal, Ano Novo e mais alguns eram transferidos para as segundas-feiras. Medida que poderia ser aplicada pelo governo Bolsonaro, que já acabou com o desnecessário Horário de Verão. 

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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