O transporte coletivo, que não estava bom com três empresas, ficou pior com uma só

Inferno

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), vive seu inferno astral. É bom lembrar que ele herdou muitos problemas, como por exemplo, a empresa de ônibus que mantém há anos um contrato emergencial com a prefeitura. Apesar de assessores cabeças de bagre tentarem tapar o sol com a peneira, dizendo que a culpa não é do prefeito, ele é que deve resolver essas situações.

Vergonha

A forma como o prefeito anterior entregou o transporte coletivo para a atual empresa é vergonhoso. Não vamos dizer que beira o lado criminoso, porque não chega a tanto. Fica na incompetência, com uma pitada de maldade, também. Quer dizer que não foi possível executar uma licitação que prestasse, antes de romper o contrato com as três empresas que atendiam o público? Tinham que contratar emergencialmente?

Pior

O transporte coletivo, que não estava bom com três empresas, ficou pior com uma só. Quem viu na última segunda-feira (26) os ônibus velhos estacionados na avenida 7 de Setembro ficou estático com os “paus velhos”. O tombo que a administração passada deu no gerente que ajudou a adquirir os ônibus para a atual empresa, nem se fala. Coisa de gente cara de pau mesmo, coisa de político que receberia uma surra de fio em países do Oriente Médio.

Caerd

E parte da população de Porto Velho ficou sem receber água tratada. Culparam o prefeito, sem razão. Afinal, a Caerd é ligada ao Estado, e não à prefeitura. No meio disso tudo, a companhia tinha enviado à Assembleia Legislativa projeto de lei criando mais cargos comissionados. Uma vergonha, diante da dificuldade até para manter em dia o salário dos funcionários.

Sindur

E por falar em cara de pau, a de alguns ex-dirigentes do Sindicato dos Urbanitários (Sindur) é impressionante. Na época da gestão compartilhada, elevaram os salários dos servidores da Caerd a patamares estratosféricos. Agora, não como pagar todo mundo, por causa da pouca vergonha que eles mesmos implantaram na empresa. É o jeito PT de administrar, ou de quebrar estatais.

Grampo

E está dando o que falar o grampo encontrado no escritório de um festejado ex-senador. Políticos e jornalistas que costumavam ir até lá tratar de assuntos inconfessáveis estão com os cabelos em pé. Pelo que se comenta, tratava-se de escuta ambiental. Não vazou nenhum áudio, por enquanto. Diga-se de passagem, que essa é mais uma atitude criminosa, mas não se sabe se tiveram coragem de acionar a Polícia.

Autor / Fonte: Nilton Salina

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