Livro Rondônia depois de Getúlio e Juscelino vem aí, Secom e Cerimonial longe do governador, sem chefe da Casa Civil governo perde espaço político

 

Livro – “Centro Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino”, com prefácio do jornalista, Solano Ferreira e fotos de Rosinaldo Machado, será lançado em julho simultaneamente em Porto Velho e Porto Alegre. O livro produzido pelo jornalista, José Luiz Alves revela fatos pitorescos e hilariantes ocorridos durante o processo de colonização do Estado de Rondônia, que ficou conhecido nas décadas de 1970 e 1980, como o maior fenômeno migratório na história do País.

Visionários – José Luiz Alves mostra também, que o promissor Estado de Rondônia nasceu da visão futurista de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek, deixando marcas profundas na vida de milhares de migrantes, que regaram com suor e sangue, os caminhos inóspitos na selva para transformar em campos por onde se expandem as lavouras de soja, milho e criação de bovinos de raça. “Centro Oeste e Rondônia depois de Getúlio e Juscelino” será lançado pela Editora Martins Livreiro de Porto Alegre.

Muda – A coluna já tinha adiantado desde o início do governo Marcos Rocha que teríamos mudanças na estrutura logística do Palácio Rio Madeira. Na última semana a primeira dama Luana Santos, que comanda a Secretaria de Estado de Ação Social (Seas) que funcionava em outro prédio dentro do complexo Rio Madeira se mudou de mala e cuia para onde estavam Cerimonial, Superintendência de Comunicação-Secom e parte da Casa Civil. Botou todo mundo pra correr, porque Luana quer ficar no mesmo andar do governador, seu marido. E durma-se com um barulho desses...  

Diálogo – Não é preciso muito conhecimento da política para notar que não há sintonia necessária entre os poderes Executivo e Legislativo em Rondônia. Boa parte dos deputados estaduais, que se propôs a dar todo o suporte necessário ao governo Marcos Rocha (PSL), mesmo sendo adversários políticos está preocupada.  São constantes as críticas nas sessões plenárias semanais na Casa do Povo. É que o elo entre os dois poderes é função do chefe da Casa Civil, cargo que está sendo exercido interinamente pelo ex-ocupante do cargo, hoje na Secretaria de Planejamento, Pedro Pimentel. Nem mesmo o líder do governo na Assembleia Legislativa (Ale), Eyder Brasil (PSL-PVH) consegue amenizar o descontentamento com o governo do Estado, que é crescente preocupante.

Urgência – A administração pública tem no chefe da Casa Civil o responsável pela parte política. É ele que abre espaço no Poder Legislativo, controla a aproximação do Judiciário e abre espaços para as ações políticas. O chefe da Casa Civil é considerado o secretário mais importante e tem a responsabilidade de ajudar a coordenar todas as funções do Executivo. O governador tem que administrar o financeiro e a parte político-administrativa é para o chefe da Casa Civil, por isso sua importância na administração pública. Marcos Rocha precisa de um com experiência e competência para assumir a importante função. Ou o barco naufraga.

Respigo

O governo federal inicia a semana com um sério problema a ser resolvido, que é a ameaça de greve dos caminhoneiros para a próxima segunda-feira (29). Na quarta-feira (1º) é comemorado o Dia do Trabalhador, feriado nacional +++ Uma greve de caminhoneiros dois dias antes seria um caos nas estradas brasileiras. Caso a greve se concretize o Brasil terá sérios problemas com o abastecimento, pois mais de 70% do transporte de carga dependem da malha rodoviária +++ Um assunto que merece atenção especial dos setores de segurança pública e dos políticos é o crescente número de suicídios que ocorre em todo país. Em Rondônia a “onda” de suicídios é elevada +++ No último final de semana policiais militares de Cacoal conseguiram impedir o suicídio de uma jovem senhora, que já estava dependurada pelo pescoço em uma árvore. Jovens adolescentes estão colocando um fim na vida de forma brutal, através do suicídio de forma inexplicável.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

Comentários

Leia Também