Violência
Ji-Paraná- Polícia esclarece três homicídios e prende suspeito
— Publicada em 03 de março de 2017 às 09.00
Durante o depoimento, o suspeito, identificado como José A. T., 39 anos, negou as acusações e falou que sua amásia cometeu suicídio.
Policiais Civis do Sevic da 2ª DP, sob o comando da delegada Fabiana Braguin e Cristiano Mattos, apresentaram, na manhã desta quinta-feira, dia 02, o principal suspeito de ter matados três pessoas em Ji-Paraná. Ele já estava sendo procurado por outros crimes quando foi preso escondido em uma fazenda, próximo a cidade de Chapada Guimarães/MT.
Durante o depoimento, o suspeito, identificado como José A. T., 39 anos, negou as acusações e falou que sua amásia cometeu suicídio.
AS MORTES
A primeira morte que está sendo imputada a ele, aconteceu no dia 09 de agosto de 2015, na porta de uma igreja evangélica, localizada na Rua K-0 com a Rua T-12, no bairro Val Paraíso, 2º Distrito de Ji-Paraná. A vítima, identificada como Vauleir Demetrio da Silva, 32 anos, estava na porta da igreja quando o assassino, do lado de fora, o chamou. Sem saber o que lhe aguardava, a vítima atendeu ao chamado e quando chegou no portão foi alvejado por quatro disparos.
Neste dia, várias pessoas reconheceram o homicida como sendo a pessoa de Adalto, também conhecido no mundo do crime pelo apelido de “Gordo”. Após o crime, ele desapareceu.
O segundo homicídio aconteceu no dia 22 de março de 2016, na Vila Capelasso, em Ji-Paraná. Um homem, identificado apenas como “Paulo”, foi atraído até ao local onde uma pessoa pretendia comprar sua moto. Mas, ao chegar no endereço marcado, foi surpreendido pelo assassino.
O terceiro caso aconteceu no bairro Bosque dos Ipês, a namorada de Adalto foi encontrada em cima de sua cama, com um tiro na cabeça. Ela chegou a ser socorrida com vida e levada para a UTI em Cacoal, porém não resistiu aos ferimentos e morreu durante o trajeto.
DESCULPAS
Durante o depoimento, Adalto negou todos os crimes e falou sobre o caso de sua amásia. Segundo ele, chegou em casa de madrugada e colocou sua arma, um revólver calibre 38, em cima do guarda-roupas. Enquanto tomava banho, escutou um tiro e ao entrar no quarto, se deparou com a mulher em cima da cama, com um tiro na cabeça. Ele também disse que após o acontecimento, se trocou e fugiu com sua motocicleta até a cidade de Pontes e Lacerda/MT, onde vendeu o veículo e continuou a fuga até a Chapada Guimarães. Lá, ele foi preso passando nome falso quando foi trabalhar em uma fazenda.
Autor / Fonte: comando190.com.br
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