© Foto: REUTERS/Hamad I Mohammed Hamilton
Depois de liderar a manhã de testes da F1 no Bahrein, Lewis Hamilton completou os trabalhos na tarde desta terça-feira (18). Mas não sem enfrentar concorrência: o britânico foi superado por Daniel Ricciardo, mas deu o troco na última hora de atividades. Com o tempo de 1min31s358, Hamilton se garantiu no topo da tabela.
Hamilton perdeu a liderança logo nos primeiros momentos da tarde. Tão logo a Red Bull voltou do almoço, Ricciardo anotou 1min32s349, 0s196 melhor do que o tempo registrado por Hamilton durante a manhã. A situação só foi mudar duas horas depois, quando o tricampeão registrou um ótimo 1min31s961.
A briga pela liderança voltou a se acirrar no fim, quanto Antonio Giovinazzi registrou 1min31s984, apenas 0s023 pior do que Hamilton. A margem voltou a aumentar nos últimos 15 minutos, quando Hamilton voou baixo e garantiu a liderança. O italiano, testando pela Ferrari, teve como prêmio de consolação o alto número de voltas. Só um piloto superou as 93 voltas de Giovinazzi – Marcus Ericsson, que somou 102 com a Sauber.
Ricciardo, que nem saiu da garagem na última hora de testes, se conformou com o terceiro melhor tempo. Romain Grosjean pintou em quarto: o francês abandonou a simulação de corrida e andou com pouco combustível para avaliar o ritmo da Haas em volta lançada. Massa também encaixou bons tempos com a Williams FW40. O brasileiro, assumindo o carro que foi pilotado por Lance Stroll durante a manhã, pintou em quinto na tabela de tempos com 1min32s509.
Apesar do agito na última hora, a maior parte da tarde foi de pouca movimentação na tabela de tempos: praticamente todos os pilotos estavam rodando com tanque cheio, acumulando quilometragem.
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Em último dentre os que marcaram tempo estava Sebastian Vettel. O vencedor do GP do Bahrein teve um dia diferente: Vettel testou os pneus que a Pirelli desenvolve para 2018 e focou exclusivamente em simulação de corrida. Por problemas mecânicos, ficou decidido que o tetracampeão passaria mais três horas rodando no Bahrein, acumulando dados para a fábrica italiana.
A atividade vespertina contou com duas bandeiras vermelhas, mesmo número da manhã. O primeiro incidente foi cortesia da Toro Rosso de Sean Gelael, que quebrou na curva 8 – repetindo os problemas mecânicos da manhã, portanto. Depois foi a vez de Ricciardo parar na pista, gastando 20 minutos de atividade. Este, aliás, era um problema sério: o circuito do Bahrein não conta com guindastes de resgaste, o que resulta em maior espera para resgate dos carros.
Por incrível que pareça, a McLaren não quebrou. Depois de apenas duas voltas com Oliver Turvey na manhã, os britânicos trocaram o motor e partiram para a pista quando o cronômetro apontava apenas 30 minutos de bandeira verde. Mesmo com temo muito restrito, o britânico ainda conseguiu marcar tempo em Sakhir – 5s018 pior que o da Mercedes de Hamilton. Foi mais um dia difícil para a McLaren-Honda.
F1, Sakhir, testes coletivos, dia 1:
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