Governador Confúcio quer diminuir mortes por assassinato e no trânsito escrevendo texto

Governador Confúcio quer diminuir mortes por assassinato e no trânsito escrevendo texto

Porto Velho, RO – Parece discurso de miss. Embora já tenha sido apresentado como pré-candidato ao Senado pelo MDB, o governador Confúcio Moura, no comando do Estado pelo segundo mandato consecutivo, tem uma solução pouco ortodoxa para resolver o problema dos crescentes números de assassinato Brasil afora e também das mortes relacionas ao trânsito: atingir seus leitores com a moral da histórica implícita em um de seus artigos.

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Vamos economizar vidas?

Só? Sim, somente! A conclusão da postagem demonstra escancaradamente a pretensiosa ambição:

“O meu artigo de hoje tem este objetivo: o de economizar vidas”, disse Moura.

Antes disso, claro, pontuou uma série de posturas que deveriam ser adotadas a fim de resolver de vez as complicações voltadas aos setores de Segurança Pública e Saúde; após criar o “manual”, e sem dizer exatamente como colocar os pontos em prática, não só deixou de responder ao questionamento proposto logo no título de sua publicação como dá vazão a um novo: de que maneira?

O resto é mais do mesmo: reiteração de obviedades, como o fato de que no Brasil se mata mais do que em guerras, e que a violência é uma das principais causas de morte no País.

...

Quando começa a entrar em números e cria a vã expectativa de que surgirá um norte para o tema discutido, nada!, exceto uma confissão de ignorância em relação aos dados. Sequer os de Rondônia são postados:

“Eu não tenho os números, em real ou dólar, das despesas públicas com hospitais, presídios e processos judiciais, rios de lágrimas, dores insanáveis que ainda não se sabe, quem chorará ainda mais durante este ano. São números astronômicos”, confessou.

Assim Confúcio, com sua veia literal pulsando enquanto a gerencial perde o rumo, economiza ação, gasta no palavreado e as vidas, bem..., continuarão à mercê da inanição administrativa.

Confira abaixo a íntegra do texto

VAMOS ECONOMIZAR VIDAS?

 

A continuar como está dizem especialistas, que poderemos perder cerca de sessenta mil vidas neste ano.  Não mortes por doenças. Não mortes por velhice. E sim, por assassinatos frios. Os mortos, em maioria,  são jovens em plena força e atividade. Sessenta mil mortes por violência. Inacreditável número, maior que as guerras nos últimos dez anos no mundo. Esta é a triste profecia: a violência como uma das principais causas de morte em nosso país.

Pode ainda se somar a  este gigantesco número, outras mortes também, por acidentes de trânsito. Que as duas violências são extremamente humilhantes para o nosso país – mais de cem mil mortes. Fora todos aqueles que ficaram inválidos e padecerão nos leitos dos hospitais. Eu não tenho os números, em real ou dólar, das despesas públicas com hospitais, presídios e processos judiciais,  rios de lágrimas, dores insanáveis que ainda não se sabe, quem chorará ainda mais durante este ano. São números astronômicos.

Teremos que enfrentar esta dura realidade.  E o maior desafio é que não exite uma fórmula pronta e acabada para este enfrentamento. O que se pode fazer é o conjunto de ações conectadas, vindas de todas as partes, nas mais variadas frentes – como a repressão costumeira, a prevenção necessária nas escolas e ruas, a fiscalização das nossas fronteiras, a promoção do emprego, a profissionalização do jovem e o intransferível papel dos pais (família), colocando freios (regras) em seus filhos, desde a primeira infância.

O meu artigo de hoje tem este objetivo: – o de economizar vidas.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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