Gipoa garante regulamentação da produção agrosilvopastoril

Gipoa garante regulamentação da produção agrosilvopastoril

Porto Velho, RO – Na última quarta-feira (28) a Assembleia Legislativa (Ale) concluiu os trabalhos referentes ao primeiro semestre deste ano. A pauta foi concluída e os deputados encerraram as sessões ordinárias dos primeiros seis meses de 2017.

Na quinta-feira (29) os parlamentares foram convocados extraordinariamente para analisar o Projeto de Lei Complementar nº 168/17 criando a Gerência de Inspeção de Produtos e Subprodutos de Origem Animal (Gipoa) no âmbito da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).

Ao Gipoa comete normatizar, coordenar, executar e assegurar a gestão do Serviço de Inspeção Estadual dos Produtos e Subprodutos de Origem Animal (SIE-RO).

Fica a pergunta: qual a vantagem da aprovação do Gipoa? A resposta não é simples, mas representa um passo largo rumo a melhoria da qualidade de vida do produtor rural, de empresas de laticínios, frios, embutidos, conservas, etc.



Hoje o Estado tem o SIE, que garante às famílias que optam pela agricultura familiar, que industrializam, manufaturam os seus produtos, mesmo de forma artesanal, para comercializar. Ocorre que o SIE garante a comercialização, apenas no Estado. A produção, mesmo sendo de ótima qualidade não pode ser exportada, nem para outros estados. O mercado é restrito a Rondônia.

O deputado estadual Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), líder do governo na Ale, disse que a aprovação do Gipoa será fundamental para o futuro econômico e social do Estado. E está coberto de razões.

Rondônia tem laticínios de porte, que não podem exportar sua produção. Com o Gipoa eles terão mais poder de barganha e condições de encaminhar a produção para outras praças. O Gipoa regulamenta o Estado ao Sistema de Inspeção Brasileiro (Sisb) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O projeto já está aprovado, a criação de pessoal para formação de um grupo temporário para cuidar da regulamentação e implantação também. O passo futuro é dar publicidade para que o produtor possa usufruir do benefício, que dará a contrapartida econômica e social para o Estado.

Fica no ar apenas a pergunta do deputado estadual Hermínio Coelho (PDT-PVH), que foi fundamental para aprovação do projeto, pois apenas 13 parlamentares, número mínimo para ratificá-la: “por que a benfeitoria não foi implantada antes”.

Hermínio sempre vota contra projetos do governo, mas demonstrando coerência e responsabilidade não se negou, mesmo sendo o fiel da balança a votar a favor do Gipoa.

Fotos: Ésio Mendes

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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