Deputados preocupados com malha viária do Estado, Lazinho quer relação de máquinas e equipamentos do DER, Cirone sugere patrulha rural para combater violência no campo

 

Estradas – Como se esperava a sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ale) realizada na tarde de terça-feira (12) teve como um dos assuntos principais a situação precária das rodovias pavimentadas e das de leito natural no Estado. O presidente Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná), Adelino Follador (DEM-Ariquemes), Lazinho da Fetagro (PT-Jaru), Ismael Crispin (PSB-São Miguel do Guaporé) lamentaram a situação da malha rodoviária do Estado, seja pavimentada ou não. Crispin aproveitou os dias de Carnaval e visitou vários municípios, onde pode constatar a situação crítica das estradas.

Estradas II – O deputado estadual Lazinho da Fetagro alertou para a situação difícil de produtores rurais. Citou a situação de agricultores de Alto Paraíso, que não têm como transportar a safra de soja, que está colhida e armazenada. Somente quem produz sabe a importância de contar com estradas transitáveis o ano todo. O governo do Estado, segundo Lazinho, tem que planejar de forma emergencial ação para recuperação das rodovias, pois o produtor não tem como manter a safra estocada. Realmente o problema é grave e carente de mobilização urgente do DER.

Residências – Na década de 90, quando Oswaldo Piana governou o Estado o diretor geral do DER era o engenheiro Ari Cagol. Apesar de o nome nada sugestivo para um servidor Público, Cagol era referência para os demais Estados. Praticamente todas as estradas eram de terra, mas transitável o ano todo. As Residências eram aparelhadas e contavam com máquinas, equipamentos e mecânicos especializados para a manutenção. Na Residência de Ji-Paraná, a ampla oficina mecânica só não retificava motores, mas desmontava e encaminhava para a retificadora. Um barracão com mais de 200 metros quadrados estocava peças usadas, mas em condições de aproveitamento, todas catalogadas, etiquetadas e dispostas em prateleiras. Saudades do DER comandado pelo Cagol.

Violência – Nos últimos anos o crescimento gradativo da violência e da criminalidade no mundo é assustador. Em Rondônia não é diferente e diariamente o noticiário policial toma conta dos órgãos de comunicação e das redes sociais. Se antes a preocupação era com a ação marginal na cidade, hoje a violência chega à área rural, onde a vida sempre foi bem mais tranquila. O assunto foi abordado esta semana pelo deputado estadual Cirone Deiró (Podemos-Cacoal). Segundo ele o governo do Estado precisa criar patrulhas policiais rurais e colocar em ação para garantir segurança a quem vive na roça, pois a violência e a criminalidade estão alarmantes também no campo. Ele citou casos que ocorreram na área rural de Cacoal e pediu providências ao Estado.

Greve – Os agentes penitenciários, que estavam em “estado de greve” optaram mesmo a revelia da Justiça em deflagrar greve geral. Sindicato e governo do Estado não conseguiram chegar a um acordo, por isso o movimento paredista. O Estado também se posicionou e avisou que não tem mais negociação. A falta de diálogo, talvez esteja prejudicando um acordo que seria melhor para todos. O impasse maior está na melhoria salarial e o governo diz que não tem recursos financeiros para atender a exigência da categoria. Uma lástima para a garantia da segurança da população.  

Respigo

O deputado Lazinho da Fetagro (PT-Jaru) protocolou requerimento ao diretor geral do DER, Erasmo Meireles para que seja encaminhada relação de todas as máquinas, veículos e equipamentos da autarquia Residência da capital e nas do interior. Certamente o deputado Lazinho levará um susto, porque as informações é que o parque de máquinas está sucateado e sem condições de atender a demanda do segmento no Estado +++ Ji-Paraná está entre os 26 Estados e o Distrito Federal em destaque como uma das melhores cidades para se viver no Brasil. No ranking da revista Bula, especializada na área Ji-Paraná está em 20º lugar. Méritos para o ex-prefeito Jesualdo Pires, que conseguiu em um mandato e meio deixar a cidade em condições de melhor abrigar dignamente os moradores. E também da população que dá o suporte necessário para que o administrador público possa trabalhar.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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