Confúcio vai para o tudo ou nada e agora implora ao MDB por vaga ao Senado

Confúcio vai para o tudo ou nada e agora implora ao MDB por vaga ao Senado

Maceió, AL - O ex-governador Confúcio Moura resolveu testar o ápice de suas pretensões ao imaginar que, por comandar Rondônia duas vezes consecutivas, daria as cartas no MDB como se a legenda fosse uma extensão do Palácio Rio Madeira. 

Leia também: Após áudios vazados, Confúcio calça as ''sandálias da humildade'' e pede união do MDB rondoniense

Foi para o all-in, e, como todo jogador azarado, perdeu tudo e ficou de fora. Ao perder a razão que sempre o marcou em ações, apelou à emoção e passou a proferir impropérios contra colegas de partido. A ideia era que tudo ficasse internamente, mas os áudios vazaram. 

Agora, está nas mãos dos ofendidos. Contido por caciques emedebistas mais poderosos, a exemplo do senador Valdir Raupp e do próprio membro emérito Tomás Corrêa, o pré-candidato ao Senado teve de fazer uma espécie de mea culpa em seu blog particular

Pediu união aos emedebistas num claro rompante choroso por vaga; foi obrigado, inclusive, a largar no chão a ideia delirante de eleger Wagner Garcia de Freitas, seu ex-secretário de Finanças, governador de Rondônia. Sua intenção era passar por cima de Maurão de Carvalho, parlamentar respaldado pela legenda a concorrer ao cargo.

Ao fazê-lo, Moura colocou o "rabo entre as pernas" exaltando Maurão e dizendo que a única opção democrática a ser seguida seria a que o incluiria como postulante a senador ao lado do "amigo" Raupp.

Acostumado a "queimar largada" por pronunciar-se de maneira prematura em postagens na Internet, tal qual um popstar das redes sociais, o ex-chefe do Executivo estadual expôs várias vezes seu calcanhar de Aquiles com lamúrias desnecessárias no blog que leva seu nome. 

Como a coluna antecipou, o vexame poderia ser evitado extraoficialmente se Confúcio conseguisse conter o ímpeto de Youtuber teen e passasse a tomar decisões intramuros com amplas discussões prévias.

Mas ele não consegue.

Autor / Fonte: Vinicius Canova

Comentários

Leia Também