Aumento de denúncias de casos de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e LGBT’s é alvo de campanha em 2018

Aumento de denúncias de casos de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e LGBT’s é alvo de campanha em 2018

O período de Carnaval costuma ser crítico para algumas pessoas. Crianças, adolescentes e LGBT’s somam o maior número de denúncias no Disk 100, no Disk 180 e até no 190 por violação de direitos. Em um balanço feito de 2011 a 2017 pelo Disk 100 sobre as denúncias acerca de casos de abusos contra crianças e adolescentes no estado, foram mais de 1.970 ligações realizadas; já para a comunidade LGBT os números são baixos, pouco mais de 30 contatos em seis anos de levantamento aqui no estado.

No 180, um dos principais canais de denúncia de casos de violência contra a mulher, só em 2017 foram mais de 2.100 ligações de todo o país no período massivo de Carnaval; em Rondônia os números chegam a aumentar 88%.

Pensando nisso a Seas lançou a campanha Carnaval da Paz, onde de forma impactante são revelados estes casos para que a sociedade se una contra estes índices. Dejanira Maria, gerente do núcleo de violência contra a mulher da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas) diz que a idealização do trabalho veio da necessidade principalmente de conscientizar as mulheres sobre os seus direitos. “O alto consumo de bebidas alcoólicas e drogas colaboram com que estes números se tornem ainda mais significativos, mas é importante lembrar que mulher não é objetivo e que merecem respeito em qualquer ocasião; já as mulheres devem ser cientes de seus direitos e denunciarem sempre”, resume.

Assessora do núcleo LGBT da Seas, Sabrina Fernandes ressalta que o baixo número de denúncias não representa o número real e que as vítimas de abuso ou agressão não devem deixar de procurar ajuda. “Muitos ainda tem receio de denunciar ou até acham que não devem, mas a orientação é que nunca deixem de relatar o ocorrido e procurar ajuda. Dessa forma podemos ajudar mais no combate à qualquer tipo de violência”, resume.

As peças trazem mensagens como “folia não rima com preconceito”, “fantasia não rima com violência”, “alegria não rima com tristeza”. Em Porto Velho as festividades acontecem até o dia 17 de fevereiro.

Autor / Fonte: Larissa Vieira/Secom

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